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Entenda os benefícios de oferecer os alimentos em pedaços para seu pequeno

É recomendado,  pelos pediatras e nutricionistas, que seja dado o início à introdução alimentar a partir dos seis meses de vida e muitas mamães seguem à risca tal instrução.

Frutas in natura, papinhas feitas em casa, sucos e  vitaminas, essas são as campeãs na hora de montar o cardápio do bebê, entretanto, a forma de dá-lo a criança é que mudou e ganhou um nome diferente. Trata-se do BLW.

Baby LedWeaning, no português algo como : desmame guiado pelo bebê, usualmente chamado de BLW, tem como essência oferecer a comida em pedaços e deixar que o neném se sirva sozinho.

O método teve o nome criado pela agente de saúde britânica Gill Rapley, que oferece autonomia ao deixar que a criança escolha como e quando comer. “O BLW não é novo – pais do mundo inteiro têm praticado há anos. O que acontece é que agora isso tem nome” elencou Rapley.

Gabrielle Vidal, mãe da pequena Maria, que tem apenas um ano, diz que escolheu o método pela autonomia que dá ao bebê e pelo fato de apercebe-se, no período anterior à sua gestação, do desgaste que os outros pais tinham ao tentar alimentar os filhos e se frustrarem no processo.

“O maior benefício é a autonomia. Ela come sozinha, sabe quais são os alimentos. […] Ela desenvolveu uma coordenação motora muito boa pelo fato de levar o alimento à boca, fazer o movimento de pinça e pinçar os alimentos pequenos. […] Eu devo muito ao método por ela se virar bem e comer com as mãozinhas.” Elencou a mamãe Gabrielle à respeito do BLW na rotina de sua filha.

Recomenda-se colocar o pequenino junto à família na hora da refeição, para que haja a interação e um momento de partilha, visando, dessa forma, estreitar os laços e incluir o novo integrante na rotina da casa.

Cenouras cortadas em tiras, brócolis cozidos, beterrabas, frutinhas em geral, todos cortados de forma anatômica e estratégica para facilitar o manuseio do bebê, são recomendadas.O cardápio pertencente ao BLW tem,de forma primordial, um caráter saudável.

Para os pais que acabaram de introduzir tal método na rotina dos filhos, é necessário saber e se despreocupar em relação ao fato de que é totalmente normal, no início, que a criança brinque mais do que coma aquilo que foi oferecido. Jamais apresse seu bebê, deixe ser no tempo dele.

A cada refeição, é uma experiência nova adquirida, uma memória do paladar e uma forma de saber as preferências da criança, algo que é impossível nas tradicionais papinhas, haja vista, que os alimentos ficam todos misturados e batidos juntos, dificultando assim a distinção dos sabores.

Um estudo publicado pelo British Medical Journal diz que bebês que se alimentam sozinhos têm menos risco de se tornarem obesos no futuro, em comparação com os que comem as papinhas, isso em função de desenvolverem prematuramente a capacidade de regular o seu  próprio apetite e de ter autonomia suficiente para identificar o momento em que estão satisfeitos.

Além disso, têm a chance de desenvolver a coordenação motora e as habilidades de interação social, ao participar das refeições em família.

Carolina Craveiro Carvalho
Foto capa: Pinterest
panorama.not.br

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