O Inspetor Chefe da Polícia Rodoviária Federal, Moisés Alves da Silva, também esteve presente na assembleia e reunião dos manifestantes da UFG nesta sexta pela manhã.

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O Inspetor Chefe da Polícia Rodoviária Federal, Moisés Alves da Silva, também esteve presente na assembleia e reunião dos manifestantes da UFG nesta sexta pela manhã.

O mesmo participou do debate entre os alunos e autoridades e em sua fala informou que praticamente todas as solicitações que os estudantes estão exigindo em suas pautas, são as mesmas feitas pela PRF já há algum tempo e que, no entanto ainda não foram atendidas também.

Ele abordou que são soluções que iriam aumentar a segurança de todos, tanto para chegar quanto para sair da universidade, relatando que a grande preocupação não deixa de ser também em relação aos condutores de veículos. Moisés informou que desde o carnaval já tiveram em torno de 10 mortes no trânsito somente aqui na nossa região. Ele concordou que de fato a BR 364 é uma rodovia realmente bastante perigosa tanto subindo como descendo e que já houveram várias solicitações quanto à colocação de lombadas eletrônicas justamente para reduzir principalmente a velocidade dos veículos de grande carga que descem na via.

O mesmo alegou que infelizmente a PRF não tem hoje, condições de manter uma viatura dia e noite nesta descida para evitar que os veículos trafeguem com excesso de velocidade, o que vem causando acidentes constantemente no perímetro. Destacou que veículos e principalmente motocicletas descem constantemente na contramão para pegar atalho e isto é muito perigoso, pois são pessoas muito jovens com um futuro brilhante pela frente, mas que estão colocando suas vidas em risco, como se evidenciou na morte da estudante do curso de Direito.

Ele explicou que o retorno no qual a moça morreu é uma entrada bastante perigosa por situar-se muito próxima de uma curva e a velocidade em que os veículos trafegam na via é de fato fora dos limites.

Informou que o problema não é só aqui, mas também no Estrela Dalva e que por ser um trecho muito longo, seria necessário que a colocação um bloqueio para que o nível da passagem não seja o mesmo, mas que tudo depende de obras e infraestrutura e, no entanto o DNIT é o responsável por isso e infelizmente há lentidão para que isso aconteça e que infelizmente são soluções que não estão ao alcance da polícia.

O inspetor ainda pediu e explicou que mesmo que os alunos acreditem que optar pelo risco entrando na contramão, por acreditar que este risco seja menor, que eles repensem as possibilidades e escolham o correto, pois por um descuido qualquer essas ações podem ocasionar várias mortes no mesmo local, o que não irá adiantar, porque o condutor estará tentando criar uma solução e acabará criando outro problema, que seria muito maior no caso.

Foi abordado ainda o fato da sinalização, principalmente no trecho do viaduto, no qual seria necessário a colocação até mesmo de quebra-molas.

E não deixou de lado questões sobre o desrespeito à legislação de trânsito que infelizmente é o maior causador de acidentes nas vias, principalmente com pessoas muito jovens. Não se referindo apenas a caminhoneiros, mas sim a todos os condutores de qualquer veículo em todos os lugares. Explicou que qualquer obra a ser feita na rodovia, não será realizada tão rapidamente, mas acredita que a colocação de lombada eletrônica não irá demorar pelo fato de se tratar de uma obra mais fácil a ser feita, e deixou claro que não adiantam existir lombadas eletrônicas ou passarelas mais viáveis se os motoristas não respeitarem as regras do trânsito, aconselhando os estudantes que procurem respeitar as leis, evitando riscos e problemas maiores.

Nayara Borges / Foto: Site PaNoRaMa – Site PaNoRaMa

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