O vereador Guilherme Alves (MDB), de Jataí, registrou nesta segunda-feira (14) um boletim de ocorrência por calúnia e difamação, após acusações sem provas e sem qualquer embasamento legal começarem a circular nas redes sociais. As informações tiveram origem em uma postagem anônima publicada em uma página do Facebook e, em seguida, foram compartilhadas de forma massiva em grupos de WhatsApp por um morador já identificado pelo parlamentar.
As acusações levantadas sugerem supostas práticas ilegais no gabinete do vereador, como “rachadinha”, mas não apresentam qualquer evidência concreta. Guilherme reagiu prontamente, afirmando que a situação configura uma tentativa clara de perseguição política, especialmente por ter ocorrido logo após a realização do evento “Gabinete do Povo”, que marcou seus 100 dias de mandato e prestou mais de 1.500 atendimentos gratuitos à população.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o vereador desabafou:
“A única rachadinha que existe no meu gabinete é com o povo. Eu racho o meu serviço, o meu tempo e a minha disponibilidade com as pessoas. Essas denúncias sem fundamento surgiram logo depois de um evento que atendeu mais de mil e quinhentas pessoas.”
Durante a gravação, Guilherme também esclareceu a situação do servidor William Cruvinel, citado nas postagens. Segundo o vereador, William é assessor do deputado estadual Bruno Peixoto e atua na região com identificação oficial da Assembleia Legislativa de Goiás. “Não há nada escondido. Ele colabora dentro da legalidade para resolver demandas tanto em Jataí quanto em outras regiões do Estado”, afirmou.
O parlamentar, que vem ganhando visibilidade estadual pelo seu trabalho de oposição e atuação fiscalizadora, também denunciou um clima de perseguição política que estaria afetando até mesmo funcionários da prefeitura.
“Estou tendo amizades prejudicadas dentro da prefeitura porque essas pessoas são próximas a mim. Existe uma política de perseguição, e isso precisa ser denunciado”, completou.
Guilherme informou que procurará seus advogados para ingressar com uma ação judicial contra o autor das postagens, exigindo que as alegações sejam provadas judicialmente.
“Essa prática de ataque anônimo e sem base não vai me calar. Estou à disposição do meu partido, o MDB, e se for necessário, serei sim candidato a deputado estadual”, declarou.
O caso está agora sob responsabilidade da Polícia Civil, que deve investigar a autoria da postagem original e a propagação das informações falsas. O vereador reforçou que seguirá com seu trabalho na Câmara Municipal e que não permitirá que perseguições políticas interfiram em sua missão de representar a população.