
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) e a Secretaria de Estado de Educação Cultura e Esporte (Seduce) se reúnem, nesta quarta-feira (17), com o objetivo de discutir propostas e colocar fim à greve dos professores, a qual já perdura por mais de 30 dias.
A Seduce comunicou que 10% das escolas foram afetadas pela greve e que das 1.153 unidades da rede estadual, 34 estão completamente paralisadas e outras 83 estão funcionando parcialmente. No entanto, de acordo com o Sintego, cerca de 45% das escolas aderiram à paralisação.
De todo modo, as demandas exigidas pelos educadores, que estão em greve desde o dia 13 de maio, são relativas ao pagamento do piso, fim do parcelamento dos salários, o pagamento da data-base dos administrativos e, também, a realização de concurso público para a contratação de mais docentes.
Desta forma, a professora Rosângela Zanuzzi salienta que “a gente não está nem pedindo aumento de salário, apenas que seja pago o piso. A lei diz que ele deve ser pago em janeiro, mas o governo sempre pagou em maio. Agora neste ano ele entendeu que só deve pagar em agosto”.
Antes da deflagração da greve, o Governo de Goiás havia estabelecido o pagamento do Piso para P-III e P-IV somente em agosto, o que gerou conturbação e revolta, logo, foi um dos desencadeadores ao movimento dos professores. Deste modo, a Seduce propôs o reajuste de 13,01% nos salários dos professores P-I e P-II, retroativos a janeiro deste ano e os mesmos 13,01% de aumento para os professores P-III e P-IV a partir de julho. Contudo, o Sintego informou que a categoria recusou.
Neste momento, a base representativa dos professores e integrantes do governo discutem propostas e procuram um denominador comum, de modo a findar com a greve dos educadores de Goiás.
Bruna Assis
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