Polícia investiga denúncia de que unidade pública não atendeu paciente.

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001A Polícia Civil de Jataí, no sudoeste do estado, investiga as causas que levaram a dona de casa Rubiane Camila Barbosa de Lelis, de 20 anos, a perder o bebê aos nove meses de gestação. A família acusa o Centro Médico Municipal de Jataí de negligência e diz que o médico da unidade não quis internar a gestante, o que teria resultado na demora para realizar do parto.

A família da jovem conta que, por causa da falta de atendimento na rede pública, teve de pagar R$ 6 mil em um hospital particular para retirar a criança, que já estava morta na barriga da mãe. A polícia pediu um laudo cadavérico para apontar se realmente houve demora em realizar o parto e qual a verdadeira causa da morte da criança. O resultado deve ficar pronto em dez dias.

O médico responsável pelo atendimento da gestante no hospital municipal não quis comentar o assunto.

“Parece que ele [o médico] não estava querendo fazer o parto. Estava tratando ela [a gestante] como se não fosse humana”, disse o pai da criança, Carlos Eduardo Amaral.

Ainda segundo familiares, mesmo após constatar que o bebê havia morrido na barriga da mãe, o médico não quis fazer a cesariana para retirar a criança. “Eu falei: ‘Doutor, o senhor esperou demais. E agora, doutor? ’. Ele me disse para pegar minha filha e ir embora para casa e volta amanhã para tirar o neném”, relatou chorando a avó da criança Nair Barbosa.

O secretário municipal de Saúde de Jataí, Amilton Fernantes, não se pronunciou sobre a possível negligência, alegando que ainda não tinha conhecimento sobre o caso.

A direção administrativa do centro médico afirma que o caso já foi encaminhado para a Comissão de Ética Médica do hospital para que seja investigado.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera / Foto Capa: Alex Alves – Site PaNoRaMa

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