Governo de Goiás decreta situação de emergência por aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
Estado registra crescimento expressivo de internações por SRAG e convoca coletiva para detalhar medidas; municípios solicitam apoio do Ministério da Saúde.

O Governo de Goiás decretou situação de emergência em saúde pública devido ao aumento significativo dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), que alerta para uma taxa acima do esperado de infecções e internações relacionadas à doença em todo o território goiano.

A medida foi adotada após os dados mais recentes revelarem um crescimento de 33,27% nas internações por SRAG em comparação com o mesmo período do ano passado. Diante desse cenário, a SES realizará uma coletiva de imprensa na próxima segunda-feira (30) para detalhar o decreto e apresentar as ações que serão implementadas para conter a situação.

Segundo os números da secretaria, em 2024 foram registrados 7.477 casos da síndrome, dos quais 905 foram causados por influenza e 960 por Covid-19. Já em 2025, até o momento, o estado contabiliza 6.743 casos, sendo 1.117 associados à influenza e 306 à Covid-19 — um aumento de mais de 50% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em resposta ao agravamento da situação, municípios goianos solicitaram ao Ministério da Saúde recursos financeiros para a conversão de leitos de terapia intensiva (UTI), com o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento aos pacientes diagnosticados com SRAG.

A SES informou que os sintomas da síndrome incluem desconforto respiratório, dor ou pressão persistente no tórax e níveis de saturação de oxigênio inferiores a 95%. A SRAG pode ser causada por diversos vírus respiratórios, incluindo os da influenza e da Covid-19, e afeta especialmente pessoas com comorbidades, idosos e crianças.

A Secretaria reforça a importância da vacinação, do uso de máscaras em ambientes fechados e da procura imediata por atendimento médico em caso de sintomas respiratórios graves.

Por Victor Santana Costa
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Pn7

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