Os fatores que contribuem para a colocação, segundo o coordenador do Sisbov, Bruno de Pádua, são a economia goiana baseada no agronegócio, o grande número de confinamentos e os estabelecimentos frigoríficos...

O relatório anual do Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) de 2015  foi concluído pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária. Segundo o documento, 76 propriedades foram auditadas e 31 reauditadas. Deste total, 11 foram consideradas não conformes. Goiás se destaca no cenário nacional de propriedades na Lista Traces – fazendas autorizadas a fornecer bovinos para abate e venda da carne in natura para a União Europeia (UE), ocupando a primeira posição de propriedades aprovadas no Sisbov.

Os fatores que contribuem para a colocação, segundo o coordenador do Sisbov, Bruno de Pádua, são a economia goiana baseada no agronegócio, o grande número de confinamentos e os estabelecimentos frigoríficos habilitados para exportar para UE. Em janeiro deste ano, o Brasil somava 1.640 propriedades rurais habilitadas para exportação para UE, no qual Goiás representava 27% das propriedades do País.

Vistoria
O coordenador do Sisbov, Bruno de Pádua, explica que no momento que a propriedade apresenta não conformidade, está automaticamente fora da lista do Sistema. “A partir de agora todas as que não estão conformes, deverão solicitar uma nova vistoria, para que seja realizada outra auditoria, caso queira retornar à lista Traces ”.

Segundo Bruno, o Sisbov  estabelece normas para a produção de carne bovina e bubalina com garantia de origem e qualidade, agregando valor à carne produzida e procurando obter melhores preços. “ Fazer parte do Sisbov é a garantia da conquista de grandes mercados, já que a propriedade apta passa a fazer parte da lista das que exportam para União Europeia (UE) ou Lista Traces”, conta Bruno.

Sisbov
O Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) foi criado em 2002 pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa). A criação do Sistema se deu devido ao aumento das exigências dos mercados importadores de carne bovina e bubalina com qualidade e sem risco sanitário e à adequação às normas impostas pelo mercado mundial, em especial a União Europeia (UE).

O coordenador explica que, para que o produtor possa ter sua propriedade aprovada no Sisbov, deve procurar uma certificadora credenciada pelo Mapa, que fará o cadastramento junto à Base Nacional de Dados (BND) e, obrigatoriamente, todos os bovinos e bubalinos serão identificados individualmente.

“Após a adesão, caso queira exportar carne para a UE, a propriedade deverá ser auditada pelo serviço oficial no qual a auditoria avaliará o cumprimento dos requisitos, exigências, atribuições e responsabilidades estabelecidas, determinar a conformidade ou não conformidade dos procedimentos técnicos de acordo com as normas operacionais do Sisbov”, enumera Bruno. Para outras informações o interessado deve procurar a coordenação do Sisbov na Agrodefesa.

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