A jovem Luana Carneiro de Melo, de 24 anos, foi encontrada morta no apartamento onde morava em Buenos Aires, na Argentina, em 2018. A morte foi apontada como natural pela polícia argentina. Não havia sinais de arrombamento no local e aparentemente não havia indícios no corpo.
Mesmo com esse apontamento inicial, o corpo passou por perícia, que revelou que poderia haver algo a mais no caso. A autópsia mostrou que Luana tinha alterações de saúde que ela mesma desconhecia, como um problema cardíaco e um adoecimento pulmonar, mas não foi só isso: Luana tinha marcas no pescoço e na parte interna da boca.
Segundo um especialista em perícia, entrevistado pela rede de TV Record, Luana teve a boca tapada e o pescoço apertado por alguém. A força aplicada não seria suficiente para matar alguém completamente saudável, mas o quadro de saúde preexistente fez com que Luana não resistisse ao sufocamento, sofrendo uma parada cardíaca.
Além disso, foi identificado o sumiço do celular, dinheiro e de um computador de Luana. O celular só foi encontrado três meses depois, com o irmão de um funcionário do prédio em que a jovem vivia e que tinha as chaves de todos os apartamentos.
A justiça argentina investiga os dois homens por furto e interceptação e já negou por duas vezes a investigá-los por homicídio.
A família de Luana luta para que os dois sejam investigados e que, se verificada a culpa, paguem pelo crime.
Por Estael Lima
Foto capa: Acervo pessoal
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