Por conta de existir incontáveis tipos de dor de cabeça, muitas vezes a enxaqueca não é considerada relevante, o que deveria ser o contrário procurando o tratamento adequado.

Conhecida por dor de cabeça recorrente, acompanhada por náuseas, vômitos e sensibilidade a sons e luzes fortes, a enxaqueca afeta considerável parcela da população, sendo em maioria as mulheres.

Entre os mais de 200 tipos de crises de cefaleia, a enxaqueca é a mais rica em sintomas, por isso é recomendado realizar um diagnóstico com o médico.

Por conta de existir incontáveis tipos de dor de cabeça, muitas vezes a enxaqueca não é considerada relevante, o que deveria ser o contrário procurando o tratamento adequado. É importante que a doença seja acompanhada por um profissional e tomar os devidos cuidados durante as crises, para não agravar a dor.

Confira a seguir algumas dicas sobre como lidar com a enxaqueca durante uma crise:

Ter o medicamento sempre à mão – Se for de conhecimento da pessoa passar por tal tipo de crise com dor forte, é essencial andar sempre com os devidos medicamentos, já que algum tempo após a dor de cabeça se iniciar ocorre um processo de sensibilização central, que mantém a dor e a torna mais rebelde aos analgésicos, diminuindo sua eficácia. Isto significa que, quanto mais tempo levar para tratar a crise de enxaqueca, mais resistente a dor estará à medicação. Além disso, é importante que o remédio tenha sido prescrito por um médico, pois cada tipo de enxaqueca e cada pessoa melhora com um tipo de analgésico.

Tentar prever uma crise – Ao apresentar sintomas visuais ou sensitivos antes da dor têm-se uma enxaqueca com aura. Tais sensações s podem durar de poucos minutos até uma hora, seguidos de dor de cabeça muito forte. Entre os sinais mais comuns relacionados à enxaqueca com aura stão pontos brilhantes ou manchas escuras em forma de mosaico na visão e dormências ou formigamentos em apenas um lado do corpo. No entanto, mesmo as enxaquecas sem aura podem ser premeditadas, pois o indivíduo pode ficar inquieto, sonolento, irritado ou eufórico, com desejo de comer comidas específicas, principalmente doces. Em casos comuns a estes, é bom estar preparado para a crise, cancelando compromissos e até mesmo iniciando o uso das medicações.

Entender o que desencadeia uma enxaqueca e tentar evitar – Os desencadeantes de uma crise podem ser alimentos, estresse, alterações do sono, jejum, estado climático, alterações hormonais e muitos outros. Algumas pessoas não possuem qualquer desencadeante específico. Por isso, o que melhora a crise para uma pessoa pode não ajudar em outra, cabendo a cada um prestar atenção em seus próprios agentes desencadeantes e o que pode ser feito para evitar ou amenizar a dor quando ela vier. Alguns dos tratamentos não medicamentosos mais comuns incluem compressas quentes ou frias e massagens.

Descansar em um local escuro e silencioso – A pessoa com enxaqueca possui anomalias neuroquímicas que tornam o seu cérebro mais irritável do que os outros, respondendo de forma exagerada a estímulos como luz e barulho. Assim, durante uma crise, o ideal é se sentar o deitar o que for mais confortável em um local com pouca luz e sem barulhos, evitando ao máximo conversas e atividades que o tirem do repouso.

Fazer refeições leves e se hidratar – Ainda que o desencadeante da crise não seja a alimentação, uma dieta leve rica em líquidos no momento da crise pode ser muito útil. Nos casos em que não há vômito, o jejum prolongado pode inclusive agravar a enxaqueca. É recomendado beber muito líquido para se manter hidratado, tanto água quanto soluções hidratantes disponíveis no mercado. Já se a pessoa estiver vomitando, o melhor é não ingerir alimentos sólidos e, em casos graves, procurar um pronto atendimento para receber medicações injetáveis mais potentes.

Preparar-se em dias de estresse – Apesar de existirem vários fatores desencadeantes de uma enxaqueca, o gatilho mais importante é, sem dúvida, o estresse emocional. Situações como muitas horas no trânsito, cobranças no trabalho, excesso de horas trabalhadas e discussões familiares contribuem para que o cérebro do paciente produza mais noradrenalina, uma substância vasoconstritora que agravará ainda mais a dor de cabeça. Como é impossível fugir completamente do estresse e nem sempre é fácil evitá-lo, é importante que o paciente já esteja preparado para uma crise em dias que ele sabe que serão mais difíceis. Manter as medicações à mão, já fazer uma dieta mais leve e considerar sair mais cedo do trabalho, quando possível, são algumas alternativas.

Nayara Borges
Jornalismo Portal Panorama

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE