Este aumento na mistura de etanol anidro com a gasolina acontecerá a partir do ano que vem, aproximadamente na próxima safra de cana. Atualmente, este valor é de 25% e passará a ser de 27,5%, alteração que já estava prevista por lei, faltava apenas estudo técnico.
Em 2014, devem ser produzidos 26 bilhões de litros de etanol, gerando uma receita de cerca de R$ 21 bilhões para as usinas sucroalcooleiras. Este setor também espera lucrar com a maior utilização do etanol hidratado, mas as suas principais reivindicações são em relação à tributação, bem como o melhoramento no rendimento dos veículos flex, questão rebatida e criticada pela indústria automotiva, que afirma que as mudanças devem ocorrer com o próprio combustível, deixando-o com maior poder calorífico e aumentando a eficiência da sua utilização em motores.
Outro fato importante é a produção em escala industrial do etanol de segunda geração ou celulósico, obtido a partir das pontas da cana e das suas folhas, além do reaproveitamento do bagaço. No Brasil, esta produção está prevista para se iniciar ainda este ano, em uma usina em Alagoas e outra no interior de São Paulo. Estima-se que com a produção do etanol de segunda geração, a oferta deste combustível aumentará em até 30% em nosso país.
Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa
