
Colunista: Jackelyne Dutra – CRMV-GO 05767
A displasia coxofemoral canina é uma doença genética que causa dor e desconforto no animal. Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente, associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia. A doença afeta muitas raças caninas sendo mais comum nas de grande porte, tais como Pastor-Alemão, Rotweiller, Labrador e São Bernardo. As articulações coxofemorais de cães que eventualmente desenvolvem displasia são estrutural e funcionalmente normais ao nascimento, e as anormalidades desenvolvem-se durante o crescimento (4 a 12 meses de idade).
Nos cães jovens, os sinais mais frequentes são redução da atividade, dificuldade de levantar após o descanso e claudicação (mancar) intermitente ou contínua. Os músculos da área pélvica e da coxa em geral estão pouco desenvolvidos. Animais acima de 15 meses de idade ou com doença crônica apresentam um quadro diferente devido a progressão da doença. A claudicação pode ser unilateral, porém é geralmente bilateral. Os cães mancam após exercícios prolongados, têm marcha bamboleante, rígida e curta e relutam em fazer exercícios, preferindo manter-se sentados, levantando-se vagarosamente e com grande dificuldade.
Leve seu animal regularmente ao médico veterinário, só ele poderá diagnosticar e tratar seu animal. Geralmente o veterinário classifica a enfermidade em grau leve, moderado ou severa e cada caso tem o tratamento específico. Dependendo do caso e do estágio da doença, a intervenção cirúrgica pode ser a única alternativa.
Aqueles animais que não forem candidatos à cirurgia, deverão se beneficiar do tratamento conservativo ou clínico, que é feito com anti inflamatórios não-estereoidais, condromoduladores ou regeneradores articulares, dieta e exercícios físicos, apresentando com isso alguma melhora no quadro clínico da displasia.
Colunista: Jackelyne Dutra – CRMV-GO 05767
Foto Capa: Internet
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