Hoje, 1° de Abril, é comemorado o Dia da Mentira, também conhecido como Dia dos Tolos. A data é uma celebração anual em muitos países europeus e ocidentais.
Sua origem remonta à França do século XVI, onde o Ano Novo era comemorado durante uma semana, do dia 25 de março ao dia 1º de abril. Porém, em 1564, o Rei Carlos IX decidiu adotar o calendário gregoriano, passando a celebrar a data em 1° de janeiro.
Muitos demoraram para se acostumar com o calendário, e outros resistiram à troca da data. Essas pessoas foram alvo de variadas formas de ridicularização. Eram chamados de “bobos de abril”, recebiam convites para festas que não existiam e ganhavam cartões e presentes esquisitos no dia 1º de abril.
No Brasil, apesar de a cultura não adotar como uma festividade oficial, o dia é marcado por peças e notícias falsas. Muitas delas, no entanto, podem causar consequências sérias, como foi o caso de trote à serviço de emergência, acontecido ontem (31), em Jataí.
Mas outras “mentirinhas” já fazem parte do cotidiano brasileiro. Em 2016, a revista Superinteressante realizou uma pesquisa com 10 mil pessoas para apurar as mentiras que os brasileiros mais contam.
Em primeiro lugar, com porcentagem de 49,2%, é “está tudo bem”. Em seguida, com 44,7%, está o famoso “eu não sabia”. Adiante estão outras como “eu estava só brincando” ou aquele “já estou indo” sem nem sair do banheiro.
Além desses, a pesquisa demonstrou que 99% das pessoas mentem no currículo e 80% mentem na paquera via internet. E a maioria mente cinco vezes mais pessoalmente.
Curioso, não? E você, já pregou peça em alguém hoje?
Larissa Pedriel
Jornalismo Portal Panorama