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Cada vez mais, pecuaristas têm buscado aperfeiçoar a produtividade dos bovinos de corte, e uma das maneiras mais eficientes em relação ao melhoramento genético é o cruzamento entre as raças Angus e Nelore. O Angus já é muito comum na Argentina, em que representa cerca de 70% da carne para consumo. É uma raça que produz carne de melhor qualidade e muito macia e apresenta animais precoces, que atingem o porte para abate mais rápido, ou seja, sua genética quanto à qualidade da carne é extremamente privilegiada.

O Angus é uma raça europeia, de lugares mais frios, por isso aqui no Brasil, a sua criação ainda é mais intensa na região Sul, o que torna necessário adaptá-lo a regiões de clima mais quente. Para tanto, o cruzamento com o gado Nelore é a opção mais viável e a que mais está sendo utilizada, obtendo animais com características comuns das duas raças.

Quando este cruzamento é feito, há o aumento da produtividade, pois ela torna-se mais eficiente, visto que são produzidos animais com elevado potencial de produção e com elevada qualidade na carne, com 3 a 6 mm de gordura (exigências europeias) e marmorizada, ou seja, com gordura entremeada na carne, conferindo mais maciez e sabor, não se esquecendo da grande adaptabilidade e resistência a parasitas advinda da raça Nelore.

Isso significa que se utilizar uma raça europeia de clima frio aqui no Brasil, onde o clima é quente, o produtor enfrentará problemas, como o estresse calórico, para que isso não ocorra, faz-se o cruzamento com raças zebuínas, aproveitando a sua resistência, fertilidade e adaptabilidade a temperaturas mais elevadas.

O cruzamento entre Angus e Nelore está sendo cada vez mais utilizado, pois é um exemplo concreto de eficiência de produção, incrementado pela seleção das melhores características das duas raças. Assim, ao se fazer inseminação de uma vaca Nelore com sêmen de touro Angus, o vigor híbrido se manifesta com toda intensidade, pois ambas as raças são puras e distantes geneticamente. O resultado que se têm com os descendentes é a capacidade de produção até 25% superior à média de seus pais.

Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa

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