(Foto: Reprodução/Sony-Marvel)

Só um aviso: Prepara o seu coração!

Obs: Texto contém spoilers.

Dizer que filme de super-herói não é cinema é uma das afirmações mais imbecis que já ouvi. Como em qualquer gênero, há obras detestáveis e outras que conseguem feitos memoráveis capazes de captar nossa atenção não somente com grandes espetáculos visuais, mas que são emocionalmente profundas e tocantes.

“Vingadores: Ultimato” é um grande exemplo de um feito emocional que fez história e jamais será esquecido. E um feito que deve-se à construção de 10 anos de narrativas através de filmes que foram construindo o Universo Cinematográfico da Marvel sem pressa.

Este terceiro longa solo de Tom Holland como o Homem-Aranha é o “Vingadores: Ultimato” de toda a trajetória do personagem no cinema. Não apenas com Holland, mas dos filmes anteriores estrelados por Tobey Maguire e Andrew Garfield – afinal, os vilões dos primeiros longas e seus respectivos atores estão de volta, e dentro de uma história que envolve multiversos (oportunidade perfeita para homenagear e honrar o legado do Homem-Aranha no cinema).

“Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa” começa logo após o término de “Homem-Aranha: Longe de Casa”, quando a identidade do teioso é revelada para o mundo. O filme vai tratar as consequências disto com Peter buscando resolver a situação sem perder as pessoas que ama. E como em uma boa história do Homem-Aranha (ou de super-herói), a perda é inevitável.

“Sem Volta Para Casa” é um grande fan service, mas um fan service com propósito e objetivo dentro da trama (assim como o já citado “Vingadores: Ultimato”). O longa não se rende a homenagem pela homenagem, mas o enredo aproveita a trajetória pessoal do Peter de Holland para criar outras conexões que miram na nostalgia, mas que são carregadas de coração, honestidade e pura emoção. É um feito cinematográfico para os fãs da Marvel e, principalmente, para os fãs do Homem-Aranha.

O enredo é uma história sobre culpa e aprender com os erros, e o mais importante, entender que até as melhores das intenções pode acarretar consequências graves, e assumir o erro é o começo do aprendizado – afinal, com grandes poderes vêm grandes responsabilidades.

“Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa” é um espetáculo magistral e memorável da história do ‘miranha’ no cinema. Um filme cheio de momentos memoráveis que irá te deixar em êxtase na sala de cinema. Mas um filme que, acima de tudo, não esquece em nenhum momento da jornada de seu protagonista. Holland entrega sua melhor atuação como Peter Parker/Homem-Aranha, e sem dúvida é um dos melhores astros/atores de sua geração. Um aviso: Prepara o coração!

Spider-Man: No Way Home/EUA – 2021

Dirigido por: Jon Watts

Com: Tom Holland, Zendaya, Benedict Cumberbatch, Willen Dafoe, Alfred Molina, Jamie Foxx…

Sinopse: Em Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, Peter Parker (Tom Holland) precisará lidar com as consequências da sua identidade como o herói mais querido do mundo após ter sido revelada pela reportagem do Clarim Diário, com uma gravação feita por Mysterio (Jake Gyllenhaal) no filme anterior. Incapaz de separar sua vida normal das aventuras de ser um super-herói, além de ter sua reputação arruinada por acharem que foi ele quem matou Mysterio e pondo em risco seus entes mais queridos, Parker pede ao Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) para que todos esqueçam sua verdadeira identidade. Entretanto, o feitiço não sai como planejado e a situação torna-se ainda mais perigosa quando vilões de outras versões de Homem-Aranha de outro universos acabam indo para seu mundo. Agora, Peter não só deter vilões de suas outras versões e fazer com que eles voltem para seu universo original, mas também aprender que, com grandes poderes vem grandes responsabilidades como herói.

Por Matthew Vilela
Foto: Reprodução/Sony-Marvel
Jornalismo Portal Panorama
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