Nelson Maggione diminuiu a quantidade de gado no confinamento neste ano, comparando com 2015.

A quantidade de gado confinado em Goiás diminuiu quase 20% este ano em comparação com o ano passado. A principal causa foi o alto custo do milho e de outros ingredientes da ração.

Comida sempre fresquinha e na hora certa. Na fazenda Boa Esperança, em Jataí, sudoeste de Goiás, o gado que fica no confinamento, recebe tratamento de luxo. A ração composta de bagaço de cana, caroço de algodão, milho e farelo de soja está sempre à disposição dos animais.

Vilmar Martins trabalha como tratador na propriedade e está sempre de olho na alimentação. A fazenda é de Nelson Maggione (foto), que já está na atividade há mais de 15 anos. Nelson diminuiu a quantidade de gado no confinamento neste ano, comparando com 2015. “Está faltando 5% da engorda para abater”, diz.

Em Goiás, do total de animais confinados em 2016, apenas 11% ainda estão ganhando peso e já devem ir para o abate nos próximos dias. Neste ano, teve queda no número de animais confinados no estado, caiu 18%, e o principal motivo para isso foi o alto custo para produzir a arroba.

O que encareceu foi a ração. A saca do milho, por exemplo, chegou a ser vendida neste ano por R$ 50, praticamente o dobro do preço do ano passado.

Em outra fazenda que fica em Santa Helena de Goiás, por ano passam pelo confinamento cerca de 50 mil animais. O pecuarista Alexandre Parisi está na atividade há 10 anos e diz que também reduziu o número de animais confinados. “O custo de produção ficou mais caro, mas a atividade ainda é viável porque o valor da arroba do boi gordo também subiu e acompanhou, então a conta fecha no azul”, explica.

Globo Rural

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