greve caminhoneiros

Foto: Vânia Santana / Arquivo PaNoRaMa

A possível paralisação preocupa o governo, que informa que não quer ser surpreendido em caso de uma nova paralisação geral

O governo está acompanhando atentamente as primeiras agitações em relação à ameaça de uma possível nova paralisação dos caminhoneiros. A categoria entende que os principais compromissos assumidos pelo governo Michel Temer no ano passado não estão sendo efetuadas.

Os rumores estão sendo investigados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. As articulações dos caminhoneiros tiveram início em grupos de WhatsApp, a data prevista para o início  do começo da nova greve seria o próximo sábado (30). A paralisação preocupa o governo, que tenta de todas as formas evitar o início dessa nova greve, já que o país enfrentou esse mesmo problema no ano passado.

As informações são que, neste momento, a ação ainda não tem a mesma força percebida como a do ano passado, mas há receio de que os caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da última greve. No ano passado, a categoria paralisou as atividades e fechou rodovias do país durante 11 dias no final de maio. Os caminhoneiros reivindicam, entre outros pontos, valor mínimo para o frete e redução no preço do óleo diesel.

Um ponto curioso é que os manifestantes da greve passada eram a favor do governo atual de Jair Bolsonaro. É preciso lembrar que a paralisação parou completamente o país,e o  Ministério da Fazenda informou que a greve dos caminhoneiros causou um prejuízo de R$ 15,9 bilhões à economia.

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