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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática de cesáreas aumentou em praticamente todo o mundo, tendo o Brasil como o líder desta epidemia. Em declaração com o objetivo de convencer médicos, hospitais e mulheres a diminuir tal prática, a OMS afirmou que as cesáreas só devem ser realizadas quando existem motivos médicos e que a taxa ideal deste tipo de parto seria de 10 a 15% em cada país.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática de cesáreas aumentou em praticamente todo o mundo, tendo o Brasil como o líder desta epidemia. Em declaração com o objetivo de convencer médicos, hospitais e mulheres a diminuir tal prática, a OMS afirmou que as cesáreas só devem ser realizadas quando existem motivos médicos e que a taxa ideal deste tipo de parto seria de 10 a 15% em cada país.

Entretanto, a realidade está bastante diferente, pois existe um aumento drástico nesta porcentagem. Em 20 anos, todas as regiões do mundo registraram um aumento nos casos de cesáreas, mesmo quando inexistia necessidade médica. Isto ocorreu inclusive em países pobres da África. Em média, a taxa de cesáreas na Europa é de 20 a 22%, contra 15% há 20 anos. Nos Estados Unidos, a taxa é de 32%.

O Brasil encabeça este ranking, juntamente com o Chipre. Aqui, mais da metade dos partos são realizados por meio de cesáreas. De acordo com a OMS, em 2011, 53,7% dos partos eram por este método e as estimativas apontam que ao final de 2014, esta taxa já teria chegado a 55%.

Ainda segundo a Organização Mundial de Saúde, diversas são as razões para o aumento desta prática, como as operações mais seguras, com antibióticos e anestesia. Entretanto, para a diretora da OMS, Marleen Temmerman, “quando há a medicalização dos partos, vemos um aumento das cesáreas”, afirma. “Para hospitais e médicos, a cirurgia é mais fácil, pois eles conseguem ter uma agenda. É uma questão de logística, não financeira”.

Marleen ainda ponderou que é necessário que se acabe com a “cultura” de cesáreas que existe em algumas classes sociais, já que as pessoas devem entender que, apesar de segura hoje em dia, trata-se de uma intervenção cirúrgica que pode trazer riscos à saúde do bebê e da mãe.

Rosana de Carvalho – Site PaNoRaMa

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