Levantamentos da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC) mostram que em julho as exportações goianas alcançaram U$ 660 milhões, enquanto as importações ficaram em U$ 396 milhões. Com isso, o saldo da balança comercial, que mede a diferença entre a exportação e importação, obteve um superávit de U$ 264,8 milhões. Boa parte desse avanço pode ser creditada ao aumento de 43% na venda da carne bovina goiana, e de 64% do comércio de ferroligas para os mercados europeu e asiático.

Levantamentos da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC) mostram que em julho as exportações goianas alcançaram U$ 660 milhões, enquanto as importações ficaram em U$ 396 milhões. Com isso, o saldo da balança comercial, que mede a diferença entre a exportação e importação, obteve um superávit de U$ 264,8 milhões. Boa parte desse avanço pode ser creditada ao aumento de 43% na venda da carne bovina goiana, e de 64%  do comércio de ferroligas para os mercados europeu e asiático. No acumulado do ano o saldo é de US$ 1,78 bilhão, considerado um valor histórico.

O comércio da carne bovina foi potencializado após o fim do embargo estabelecido por países do Oriente Médio e da América do Sul à produção nacional. Desde 2012, a carne brasileira encontrava resistência em tais mercados devido a um caso atípico de vaca louca registrado no Paraná. No entanto, o resultado de julho ainda não reflete a retirada do embargo da China à carne brasileira, a principal parceira comercial de Goiás. “Acreditamos que a venda da carne ainda registrará incremento a partir dos próximos meses”, destacou o secretário de Indústria e Comércio, William O’ Dwyer.

Já o bom desempenho das exportações de ferroligas  pode ser creditado ao avanço das indústrias navais e automobilísticas de países da Europa, dos Estados Unidos e China. Goiás desponta como um dos principais produtores nacionais desses minérios, como o níquel. “A leve recuperação da indústria mundial nos últimos meses elevou a demanda por estes minerais”, explicou o secretário.

Quando levantado o acumulado do ano (somatória da balança goiana de janeiro a julho) se obtém o valor de US$ 1,78 bilhão, considerado um valor histórico, e que seria suficiente para cobrir o déficit da balança comercial brasileira no mesmo período, acumulado em U$ 916 milhões, e ainda sobrariam US$ 870 milhões. “Isso mostra que Goiás está no caminho certo de sua política de comércio exterior. Ainda queremos avançar mais para fomentar a produção industrial e a geração de emprego e renda”, destacou o secretário.

Apesar de ser o principal produto exportado, correspondendo a 40,69% do volume de exportações gerado (US$ 268,583 mi), a soja registrou uma queda de 10,22%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Esse decréscimo deve-se à sazonalidade do mercado, que se comporta de acordo com a demanda. “Mas estamos com estoques prontos para ampliar nossa comercialização nos próximos meses”, garantiu.

Carnes em geral ficaram em segundo lugar no ranking dos produtos mais exportados, correspondendo a 22,33% e movimentando US$ 147.387 mi. As ferroligas aparecem em terceiro lugar correspondendo a 8,84% de tudo que foi exportado no período e rendendo US$ 58.345 mi. Na sequência temos couros, sulfeto de cobre, açúcar, milho, ouro, amianto, entre outros.

A China continua na dianteira como o principal parceiro comercial goiano, respondendo por 24,12% de tudo que é exportado. Os países baixos, que têm na Holanda a porta de entrada, foram responsáveis por comprar US$ 73.487 mi de produtos goianos, respondendo por 11,13% dos produtos exportados. Rússia parece em terceiro lugar com 7,81% e movimentando US$ 51.555 mi em compras goianas. A grande novidade ficou por conta do Egito, que pela primeira vez, figura entre os principais compradores goianos respondendo por 7,20% de tudo que foi exportado no período e rendendo US$ 47.498 mi. “O Egito é uma das principais portas de entrada de produtos para países da Ásia e do Oriente Médio, portanto pretendemos estreitar ainda mais nossos laços comerciais nos próximos meses”, alegou William O´Dwyer.

Comparado ao mês anterior, as importações tiveram aumento de 30%. Isso significa que houve uma maior procura por produtos e matérias-primas estrangeiras para alimentar a indústria e o agronegócio goiano. “O aumento das importações representa que o setor produtivo está investindo na sua expansão ao adquirir maquinários, insumos farmacêuticos, materiais para abastecer a indústria automobilística, entre outros”, esclareceu o secretário.

Entre os principais produtos importados despontam o de peças e acessórios para veículos e tratores correspondendo a 28,78% de tudo que foi adquirido no comércio exterior e movimentando US$ 113.987 mi. Em seguida, aparecem os produtos farmacêuticos com 23,48% do volume das importações e somatória de US$ 92.984 mi. Em terceiro lugar estão adubos e fertilizantes com 9,24% de margem e US$ 36.614 mi.

Os países que mais venderam para os goianos foram Coreia do Sul US$ 81.482 (20,57%), seguido dos Estados Unidos US$ 61.608 (15,56%), Alemanha US$ 57.549 (14,53%), Japão US$ 42.427 (10,71%), Tailândia US$ 20.008 (5,05%), China US$ 16.308 (4,12%), e os demais Espanha, Rússia, Itália e Argentina.

Fonte: Goiás Agora

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