Com a chegada de 2025, entram em vigor novos ajustes nas regras de aposentadoria previstas pela reforma da Previdência de 2019. As alterações fazem parte de um cronograma de transição que muda anualmente os critérios para a concessão dos benefícios, afetando trabalhadores do setor privado, servidores públicos e professores.
No caso da aposentadoria por tempo de contribuição, as regras ficaram mais rígidas. Para quem segue a fórmula de pontos (conhecida como 86/96), o número mínimo subiu para 92 pontos para mulheres e 102 pontos para homens. Esse cálculo considera a soma da idade e do tempo de contribuição.
Já os servidores públicos, além de cumprirem essa mesma pontuação, precisam atender a critérios adicionais: homens devem ter, no mínimo, 62 anos de idade e 35 anos de contribuição, enquanto mulheres precisam de 57 anos de idade e 30 anos de contribuição. Outros requisitos incluem 20 anos de serviço público e cinco anos no mesmo cargo.
Outra mudança importante está na regra de transição que reduz a idade mínima para quem já possui longo tempo de contribuição. A partir de 2025, a aposentadoria poderá ser solicitada por mulheres com 59 anos e homens com 64 anos, desde que tenham contribuído por 30 anos (mulheres) ou 35 anos (homens). Esses limites de idade, no entanto, serão gradativamente aumentados em seis meses por ano, até alcançarem 62 anos para mulheres e 65 anos para homens em 2031.
Para os professores, as exigências também ficaram mais rigorosas. A idade mínima para aposentadoria em 2025 passa a ser de 54 anos para mulheres e 59 anos para homens, com a necessidade de comprovar 25 e 30 anos de contribuição, respectivamente. Assim como nas outras regras, haverá aumento progressivo na idade mínima até atingir 57 anos para mulheres e 60 anos para homens em 2031.
Essas mudanças destacam a importância de um planejamento previdenciário adequado. Para quem está próximo de solicitar o benefício, é essencial conhecer as novas regras e avaliar as melhores opções de transição. Fique atento às exigências e às condições que já estão em vigor para garantir uma aposentadoria mais tranquila.
Por Gessica Vieira
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