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Os policiais cumprem 12 mandados de busca e apreensão nas cidades goianas de Jataí, Mineiros, Itajá, Itarumã e também em Catanduva (SP), e Cassilândia (MS). Investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa e estelionato previdenciário, com penas que atingem mais de 10 anos de prisão

A Polícia Federal (PF) realiza nesta quinta-feira (17) uma operação com o objetivo de combater um esquema fraudulento de obtenção judicial de benefícios de aposentadoria por invalidez, benefícios de prestação continuada à pessoa portadora de deficiência (BPC) e benefícios de aposentadoria por idade ao trabalhador rural. Os policiais cumprem 12 mandados de busca e apreensão nas cidades goianas de Jataí, Mineiros, Itajá, Itarumã e também em Catanduva (SP), e Cassilândia (MS).

Segundo a PRF de Jataí, as investigações começaram em fevereiro deste ano após denúncia informando que advogados, médicos peritos e funcionário do cartório cível da cidade estariam envolvidos no esquema. Investigações preliminares confirmaram que foram deferidas 913 aposentadorias por invalidez entre os anos de 2010 a 2018 no município de Itajá, cuja população seria de 4.539 habitantes, segundo o IBGE para o ano de 2019, concluindo que aproximadamente 1/4 dos habitantes seriam inválidos de forma permanente para o trabalho.

De acordo com a PRF, o grupo teria provocado um prejuízo de quase 3 milhões aos cofres públicos e a economia proporcionada, considerando-se a expectativa de sobrevida projetada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), chega a pelo menos R$ 11.095.000,00, que seriam desembolsados em pagamentos futuros aos beneficiários.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa e estelionato previdenciário, com penas que atingem mais de 10 anos de prisão.

O nome da operação faz referência à expressão ‘enganador’ em latim, sendo que o foco desta etapa foi o município de Itajá.

Redação O POPULAR

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