Contudo, há duas situações visíveis que permeiam as redes sociais. Primeiro, a rapidez com que as informações chegam ao destinatário. Segundo, a superficialidade das informações sobre o indivíduo...

Vive-se um momento de muita facilidade tecnológica. Na era de whatsapp, facebook, instagram e twitter, o convívio entre pessoas, se baseiam, muitas vezes, em mensagens de texto. De tal forma, o diálogo é deixado de lado para dar espaço a uma informalidade maior.

Contudo, há duas situações visíveis que permeiam as redes sociais. Primeiro, a rapidez com que as informações chegam ao destinatário. Segundo, a superficialidade das informações sobre o indivíduo.

Exige-se que sejamos sempre felizes, produtivos e jovens. Socialmente, não se aceita pessoas que não cumpram esses requisitos. Então, espera-se que o sujeito demonstre apenas seus sentimentos bons e conquistas, desconsiderando qualquer tipo de sofrimento ou dificuldade.

Isso faz, com que outras sensações experienciadas sejam conotadas como desnecessárias, ou até mesmo, erradas. A pessoa, assim, tenta apenas postar o que aparenta ser feliz. De maneira alguma isso é errado; é importante compartilhar seus momentos de conquistas e felicidades. Contudo, ao desqualificar outras sensações, uma parte importante que compõe o sujeito é colocada de lado. E onde isso entra nas relações?

Ao se deparar com uma pessoa, e “sentir-se próxima a ela” por redes sociais, você visualiza apenas uma parcela muito pequena daquele ser humano. Claro que, mesmo fora da realidade virtual, nós mostramos ao outro apenas uma parcela do que somos. Isso apenas se intensifica com as redes sociais. Tudo que você acreditou é apenas uma parte do sujeito; ele vai muito além disso.

Compreender que estar com o outro, é tocar um mundo diferente e muitas vezes, não colocado às claras, tornam as vivências mais complicadas, principalmente quando se exige que tudo seja rápido e feliz. Existe uma dificuldade em aliar o que nos é mostrado e o que vivenciamos, aliada às superficialidades existentes, assim impedem que relações mais profundas e estáveis se estabeleçam. E, de tal forma, as pessoas são cercadas de outros sujeitos e, ainda assim, se sentem solitárias.

Essa coluna destina-se a esclarecer e desmistificar a psicologia como área de trabalho não apenas para os ditos “loucos”, mas para mostrar que a manutenção da saúde mental ajuda no bem-estar cotidiano, proporcionando uma vida melhor e mais ativa.

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Colunista: Priscila Barbosa de Oliveira
Sócia proprietária da Psicolaris – Atendimento Domiciliar e Saúde Mental.
Psicóloga, é formada pela Universidade Federal de Goiás, CRP – 09/10213

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