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Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia Walber Leal, no final do ano passado, a prefeitura havia disponibilizado e legalizado uma área no Conjunto Rio Claro para a instalação de uma nova antena da operadora Vivo, sendo que esta havia prometido instalá-la até o final de dezembro, mas não conseguiu cumprir este prazo e desde então não informou mais nada.
Para o secretário, “seria muito bom que a população reclamasse, porque nós teríamos realmente outras formas de resolver o problema de cobertura aqui.
Para o secretário, “seria muito bom que a população reclamasse, porque nós teríamos realmente outras formas de resolver o problema de cobertura aqui”. – Foto: Vânia Santana

Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia Walber Leal, no final do ano passado, a prefeitura havia disponibilizado e legalizado uma área no Conjunto Rio Claro para a instalação de uma nova antena da operadora Vivo, sendo que esta havia prometido instalá-la até o final de dezembro, mas não conseguiu cumprir este prazo e desde então não informou mais nada.

De acordo com o secretário, a informação de que a prefeitura estaria impedindo a instalação de nova antena da Vivo não procede, visto que houve esta reunião em novembro de 2014, com o intuito de esclarecer pontos que estavam duvidosos de acordo com a legislação vigente, como por exemplo, o afastamento de 500 metros de uma antena a outra e de 100 metros de lugares com grandes aglomerações como escolas, creches e hospitais. Dessa forma, a história de que o prefeito estaria embargando a construção dessas novas antenas porque deixariam a cidade feia, para o secretário, na verdade foi citado na reunião o argumento de que deve haver certo controle para que a cidade não fique feia, mas isso não significa que a prefeitura barraria a instalação de um equipamento tecnológico apenas por conta disso, o que deve ser feito é o cumprimento das regras municipais, estaduais e federais. Para o secretário, os boatos de que a prefeitura estaria impedindo esta construção, “foram uma brincadeira de mau gosto”.

Outro compromisso que a operadora Vivo havia feito, de acordo com Walber, seria a instalação de mais três antenas no início deste ano para melhorar o sinal de telefonia. Uma delas seria instalada na Vila Fátima, outra seria uma antena de contingência próxima à Jataiense e a última próxima ao Cohacol 5, além destas, seria instalada também esta já citada no Conjunto Rio Claro. Houve também a solicitação de instalação de uma antena na UFG na Unidade Jatobá, que atenderia inclusive os bairros vizinhos como o Estrela D’Alva, Francisco Antônio e Sebastião Herculano I e II.

Para Walber, o consumidor que se sentir lesado pela qualidade insuficiente do sinal poderá entrar em contato com a própria operadora, caso esta não resolva o problema no prazo estipulado, o consumidor poderá entrar no site da Anatel, onde há a descrição de como fazer uma reclamação. Por isso, para o secretário, “seria muito bom que a população reclamasse, porque nós teríamos realmente outras formas de resolver o problema de cobertura aqui. E não só para esta operadora em questão, qualquer operadora de telecomunicação que tiver gerando problema, o consumidor pode entrar no site da Anatel e fazer a reclamação por lá”.

Em relação às demais operadoras como a Claro, Oi e Tim, de acordo com o secretário, não há pedido de instalação de novas antenas. Entretanto, algumas dúvidas ainda persistem para o consumidor, como por exemplo, se o sinal da internet 3G melhoraria caso ocorra a instalação de novas antenas. Segundo Walber, isso realmente ocorreria visto que são os mesmos equipamentos que são instalados, servindo portanto, para voz e dados. Ainda se referindo sobre este assunto, o mesmo afirmou que, em conversa com a Vivo, haveria inclusive a possibilidade de trazer a internet 4G para o município, aproveitando a instalação destes novos equipamentos.

Sobre as reclamações de sinal nas áreas rurais, segundo a Anatel, não é obrigação das operadoras como a Vivo, cobrir estas áreas. A única operadora que tem esta obrigação, de acordo com a legislação, é a Oi que possui um prazo até 2020 para cobrir toda a zona rural.

Rosana de Carvalho
Foto Capa: Alex Alves / Adriana Vilela
Jornalismo Portal Panorama

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