23 de dezembro de 2024
O composto homeopático e formado pela combinação de três medicamentos, de origens animal, mineral e vegetal.
O composto homeopático e formado pela combinação de três medicamentos, de origens animal, mineral e vegetal.
O composto homeopático e formado pela combinação de três medicamentos, de origens animal, mineral e vegetal.

A homeopatia é uma alternativa que atua na prevenção e tratamento contra a dengue em Goiás. A fórmula do medicamento a conta-gotas capaz de fortalecer o sistema imunológico e reduzir a gravidade dos sintomas no organismo, além da letalidade da doença. A mesma é produzida atualmente pela farmácia do Hospital de Medicina Alternativa (HMA).

A fórmula é bastante tradicional e usada há mais de dez anos. No Brasil ela foi sistematizada pelo médico homeopata Renan Marino, natural de São José do Rio Preto (SP), que já a utilizou nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e ate no exterior, no México e Cuba. Os resultados positivos fomentaram a produção de artigos científicos e teses sobre o assunto, com reconhecimento no meio.

O composto homeopático e formado pela combinação de três medicamentos, de origens animal, mineral e vegetal. A principal vantagem, e o uso da formula para profilaxia, a prevenção. Antes mesmo de a pessoa ser picada pelo mosquito Aedes aegypti e contrair o vírus da dengue, ele recebe uma dose única via oral com apenas duas gotas no posto de saúde do município onde mora.

O medicamento tem a função de proteger o organismo contra as reações mais graves da dengue e previne complicações mais graves como as hemorragias e ate mesmo a morte. Então a pessoa passa a ter uma reação mais branda e em alguns casos a doença passa ate despercebida.

O complexo homeopático também pode ser administrado para pacientes diagnosticados com dengue em doses sucessivas. Neste caso, o paciente pode levar o frasco para prosseguir o tratamento (cinco gotas quatro vezes ao dia durante dez dias). O diretor garante que a resposta do organismo e imediata.

 A formula fora eleita em 2011, quando após uma reunião no Conselho Regional de Medicina de Goiás, com a presença de vários especialistas em dengue, infectologia, e saúde publica, foi estudado o quadro clinico mais comum. Ate agora a formula esta se mantendo porque não houve alteração neste quadro. Mas podem vir a existir diferenças na formula de um ano para outro, isto por que o medicamento homeopático e eleito de acordo com o quadro sintomatológico da doença.

O projeto Dengue e a Homeopatia, idealizado pela Secretaria da Saúde (SES) e desenvolvido em 2013 pelo HMA, esta hoje na terceira etapa e já beneficiou aproximadamente 200 mil pessoas em mais de 75 municípios goianos selecionados em função da maior incidência dos casos e riscos de epidemia. De acordo com o diretor técnico do HMA, o trabalho foi amplamente divulgado para as regionais da SES e os municípios interessados podem fazer adesão espontaneamente contatando a Secretaria. Os medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo Estado e o custo para produção do frasco de 30 ml e muito baixo, no valor de R$ 1,60, e cada unidade pode atender ate 300 pessoas. O HMA tem capacidade de produzir ate 10 mil frascos mensalmente.

O projeto caminha para a quarta etapa e a previsão e alcançar mais 70 municípios goianos que compõem regiões endêmicas da doença, Goiás e pioneiro no sentido de disponibilizar a formula gratuitamente em nível estadual. Relatórios da SES apontam redução de até 65% de novos registros de infecção por dengue nos municípios que aderiram ao projeto. A população precisa se livrar de preconceitos contra a homeopatia, já que o preconceito vem especialmente do desconhecimento e da postura do ‘não conheço, não gosto’. Existem pesquisas e estudos que geraram relatórios de diversos municípios de Goiás com resultados muito bons de redução nos casos.

Os medicamentos homeopáticos são altamente diluídos e não provocam intoxicação ou efeitos colaterais. Além disso, eles não contêm material microbiológico (como vírus ou bactérias) e não desencadeiam reações autoimunes. A dengue é uma doença que ainda não tem vacina nem tratamento específico. O que existe é um tratamento de suporte, que não deixa de ser agressivo e bastante complicado porque  nesse caso a dipirona é reconhecidamente tóxica, o AAS não deve ser utilizado e o paracetamol pode provocar complicações. A homeopatia é uma opção segura, que vem se comprovando eficaz e barata.

Inf. Goiás Agora –  Nayara Borges – Site PaNoRaMa

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