
Foto: Acervo pessoal
No século XX, as mulheres avançaram na educação, superando o analfabetismo e entrando nas universidades. No entanto, a ciência continua a ser dominada por homens no Brasil e no mundo. A presença de mulheres na ciência é quase invisível, especialmente nas ciências exatas e tecnológicas.
O Dia Mundial das Mulheres e Meninas na Ciência é celebrado anualmente em 11 de fevereiro, e tem como objetivo chamar a atenção para a importância da igualdade de gênero na ciência e para o papel crucial das mulheres e meninas na ciência e na tecnologia, mudando esse perfil de uma ciência masculina.
Também com esse objetivo a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) criou o Prêmio “Carolina Bori Ciência & Mulher”. Em 2022 foram escolhidas nove vencedoras, sendo três do Ensino Médio e seis da Graduação.
Também foram concedidas nove menções honrosas, sendo três do Ensino Médio e seis da Graduação. Os prêmios serão entregues neste dia 10 de fevereiro. A 4ª edição do prêmio contempla a participação de destaque de duas alunas jataienses:
- A estudante Vanessa Nogueira Matos, do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Jataí (UFJ), recebeu Menção Honrosa com o trabalho “A infância em diário de Bitita: o memorialismo poético de Carolina Maria de Jesus”. Vanessa é participante do Programa de Iniciação Científica, Tecnológica e Inovação da UFJ, orientada pela profa. Elisângela Silva Santos;
- A estudante Julia Moraes Coelho, que concluiu o terceiro ano do curso de Edificações em 2022, foi finalista do prêmio para projetos do Ensino Médio. Julia foi orientada pela professora Aline da Costa Luz no projeto de iniciação científica “Percepções sobre o feminismo no IFG – Câmpus Jataí – Diferentes perspectivas no Ensino Médio Integrado”.
Embora as mulheres tenham feito progressos significativos na ciência e tecnologia, ainda há uma lacuna de gênero e falta de representatividade no campo científico. Assim, a data comemorativa e esse tipo de premiação agem como estímulo políticas e práticas que promovam a igualdade de gênero na ciência.
Por Estael Lima
Foto: Acervo pessoal
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