Governo destina R$ 160 milhões para atendimento de pessoas com sintomas pós-Covid-19 no SUS

Foto: Walterson Rosa/MS

A verba poderá ser usada para contratar profissionais qualificados, reformar e criar ambientes para abrigar ações necessárias, como espaços para fisioterapia, por exemplo. Além disso, será possível adquirir materiais de consumo necessário.

O Ministério da Saúde repassará R$ 160 milhões para tratamento de sintomas pós-coronavírus na atenção primaria dos municípios. A liberação do investimento foi assinada na última quarta-feira (16) pelo ministro da Saúde.

A verba poderá ser usada para contratar profissionais qualificados, reformar e criar ambientes para abrigar ações necessárias, como espaços para fisioterapia, por exemplo. Além disso, será possível adquirir materiais de consumo necessário.

“Os leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) são importantes, mas se tivermos uma atenção primária preparada teremos mais condições de enfrentar o vírus”, destacou o ministro Marcelo Queiroga, durante evento na sede da Pasta.

Cansaço, falta de ar, tosse, dor torácica, perda de olfato e paladar, dor de cabeça, tontura, alterações de memória, ansiedade e depressão são, segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas de pacientes recuperados da covid-19. A pasta estima que 30 a 75% dos pacientes que tiveram covid-19 apresentam esses sintomas após enfrentar a doença.

Investimento

Cada município será enquadrado em uma categoria de prioridade: alto, médio e baixo. O índice leva em consideração quantitativo de equipes, índice de vulnerabilidade social, porte populacional e taxa de mortalidade por Covid-19.

Assim, os municípios de perfil alto tiveram seus valores de repasse multiplicados por três, do perfil médio multiplicados por dois e do perfil baixo multiplicados por um. Dessa forma, o Governo Federal busca destinar o recurso para as localidades com questões de grande vulnerabilidade e maior impacto da doença causada pelo coronavírus.

O governo também assinou uma 2ª portaria que repassa R$ 263 milhões para 2,1 mil Centros de Atendimento para o Enfrentamento à Covid-19 na fase aguda e 82 centros comunitários, em 21 municípios.

Por Mayara Ferreira de Araújo
Foto: Walterson Rosa/MS
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