3° dia de buscas Wanderson pode ter trocado tiros com PM no Lago Corumbá nesta quarta

3° dia de buscas: Wanderson pode ter trocado tiros com PM no Lago Corumbá nesta quarta (Foto: divulgação - leitor/ Mais Goiás)

De acordo com a Polícia Militar, o tiroteio teve início por volta das 2h, na região do Lago Corumbá, a 7 quilômetros de Abadiânia...

Um Policial Militar que habita a região das buscas por Wanderson Mota Protácio pode ter trocado tiros com o suspeito de triplo homicídio em Corumbá de Goiás na madrugada desta quarta-feira (1/12). De acordo com a polícia militar, o tiroteio teve início por volta das 2h, na região do Lago Corumbá, a 7 quilômetros de Abadiânia. As buscas entram no terceiro dia.

Conforme expõe a Polícia Militar, o morador que integra a corporação teria sido surpreendido com tiros que atingiram sua caminhonete. O agente, então revidou os disparos, mas não visualizou o suspeito. Portanto, o envolvimento de Wanderson é apenas uma hipótese, já que a região coincide com a área em que ele é procurado.

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Polícia reduz cerco das buscas de Wanderson

Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, quando vários policiais e viaturas da Companhia de Policiamento Especializado (CPE), da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam), do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer), e até da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram incursões na zona rural de Abadiânia, à procura de Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, na última terça-feira apenas as chamadas “equipes de área”, que usam fardas e veículos nas cores convencionais, foram vistas patrulhando a região.

Informações obtidas com exclusividade pela equipe do portal indicam que policiais da Patrulha Rural estariam no comando das buscas. Estes militares, inclusive, teriam averiguado nesta terça-feira, pelo menos, cinco endereços onde supostamente o suspeito estaria escondido, mas nenhuma delas se confirmou.

O portal tenta, desde cedo, apurar o número de policiais e informações sobre o cerco a Wanderson. Os órgãos oficiais, porém, repetem a mesma nota, sem responder aos questionamentos do veículo de comunicação.

“As investigações sobre os crimes estão a cargo da Delegacia Regional de Anápolis, com apoio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais e do Grupo de Investigação de Homicídios; outras informações só serão repassadas em momento oportuno, a fim de que não prejudique o transcurso das investigações.”

Rechaçam comparações com Lázaro

Embora as autoridades policiais rechacem comparações, é comum ler ou ouvir pessoas que associam a ação policial para capturar Wanderson Mota Protácio, ainda solto, à caçada que dizimou o serial killer Lázaro Barbosa. Inclusive, segundo informações de bastidores, a escassez de informações visa, justamente, não gerar publicidade e criar um “novo Lázaro”.

Wanderson e Lázaro cometeram crimes na zona rural. Os dois assassinaram famílias com métodos cruéis. Os dois pularam de fazenda em fazenda em busca de comida, água e armas. Os dois trouxeram terror aos moradores das pequenas cidades por onde passam. Os dois utilizaram a mata fechada para despistar a polícia. Os dois combinam homícidios a sangue frio com crimes sexuais (tentados ou consumados). Mas entre eles há uma diferença fundamental: a motivação.

Lázaro, que por semanas foi o homem mais procurado de Goiás, deu início à sua carnificina particular em Ceilândia. Invadiu uma casa e matou o empresário Cláudio Vidal, 48; dois filhos dele, Gustavo Marques, 21; e Carlos Eduardo Vidal, 15; e sequestrou a mãe deles, Cleonice Marques, 43. O corpo de Cleonice foi encontrado no dia 12. O que se sabe é que o serial killer foi contratado para exterminar a família. A motivação foi financeira.

Wanderson, por sua vez, parece ter agido por ciúmes. Pelo menos seria essa a principal linha de investigação da polícia, segundo uma fonte do portal. Com uma faca, o criminoso matou a esposa, Ranielle Aranha, que tinha 21 anos e estava grávida; e a filha dela, de um ano e oito meses. Horas depois, deslocou-se a uma propriedade rural vizinha e matou o fazendeiro Roberto Clemente Matos depois de beber com ele um copo de refrigerante. O criminoso também atirou no ombro da esposa de Roberto, Cristina Nunes, mas ela sobreviveu.

Fonte: Mais Goiás
Foto: Divulgação – leitor/ Mais Goiás
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