14 de dezembro de 2024
WhatsApp instável como funcionam as alternativas SMS, Telegram, Twitter e outras

Pessoas utilizam celulares diante de projeção dos logos do Signal, WhatsApp e Telegram em foto ilustrativa — Foto: Dado Ruvic/Reuters

Veja os recursos das opções ao app de mensagens que está instável desde a madrugada desta terça (25).

O WhatsApp, aplicativo de mensagens mais popular do Brasil, apresentou instabilidade na madrugada desta terça-feira (25) no Brasil e em outras partes do mundo. A Meta, que controla o serviço de troca de mensagens e também é dona do Facebook e Instagram, admitiu que o WhatsApp apresentou instabilidade. Internautas começaram a relatar a volta da normalidade no começo da manhã.

Existem alternativas ao WhatsApp, conheça os recursos:

SMS: somente texto; não depende de internet

Principal ferramenta de troca de mensagens da era pré-WhatsApp, o SMS ainda tem o seu lugar hoje em dia. Ele não depende de conexão com a internet, somente do sinal do celular (que não precisa estar conectado à rede 4G, por exemplo).

O serviço é pago na maioria das operadoras, mas vale conferir o seu plano oferece algum pacote de envios diários. Algumas ofertas incluem SMS ilimitados a um preço baixo por dia.

Por SMS é possível enviar mensagens de texto para qualquer número de celular. O envio de imagens ocorre pelo chamado MMS, que pode custar mais caro e muitas vezes demora para chegar – e vídeo nem pensar.

Telegram: texto, foto, vídeo e áudio; depende de internet e cadastro é feito com número do celular

O Telegram tem praticamente todas as funções do WhatsApp (há quem prefira ele pelos recursos adicionais, como grupos com milhares de membros e agendamento de mensagens). Ele funciona por meio de uma conexão com internet (Wi-Fi, 4G ou 3G).

Lá você vai encontrar figurinhas, opção de mensagens de áudio, vídeo, foto. Também é possível realizar chamadas de voz ou vídeo.

É preciso que os contatos de sua agenda também tenham o aplicativo instalado (a conta é aberta pelo número de telefone).

Veja como fazer o cadastro:

  1. Baixe o aplicativo para Android ou iPhone;
  2. Abra o app e toque em “Comece a conversar”;
  3. Selecione o código do seu país (o Brasil é +55) e o DDD da sua cidade;
  4. Em seguida, digite o seu número de celular e toque em “Próximo” (ícone de seta);
  5. Você receberá um código por SMS para confirmar o número;
  6. Informe o código recebido para criar a conta.

Signal: texto, foto, vídeo e áudio; depende de internet e cadastro é feito com número do celular

O Signal também é muito parecido com o WhatsApp e tem foco adicional em privacidade e segurança. Um dos seus trunfos é o envio de mensagens com remetente oculto (apenas um dos participantes precisa divulgar o número para iniciar a conversa).

Por outro lado é um aplicativo mais “sisudo”: não há busca integrada de GIFs animados, por exemplo, nem status/stories.

Ele funciona por meio de uma conexão com internet (Wi-Fi, 4G ou 3G). É preciso que os contatos de sua agenda também tenham o aplicativo instalado (a conta é aberta pelo número de telefone).

Veja como fazer o cadastro:

  1. Baixe o aplicativo para Android ou iPhone;
  2. Abra o app e toque em “Continuar”;
  3. Selecione o seu país e o DDD da sua cidade;
  4. Digite o seu número de celular e toque em “Avançar”;
  5. Você receberá um código por SMS para confirmar o número;
  6. Informe o código recebido;
  7. Coloque seu nome e, caso queira, escolha uma foto;
  8. Crie um PIN (um código numérico) e toque em “Avançar”. O PIN é usado para manter as informações do seu perfil criptografadas (é importante lembrar desse código).

Twitter: texto, foto, vídeo e áudio; depende de internet e funciona como rede social

O Twitter pode ser uma alternativa de comunicação por meio do recurso de mensagens diretas (também chamadas de DMs). Lá é possível trocar mensagens de texto, vídeos, imagens e até áudio.

A diferença dele para outros apps como WhatsApp, Telegram e Signal é que a comunicação não é intermediada pelo número de telefone, mas sim pelas contas dos usuários – o que pode dificultar encontrar determinados amigos, caso eles não tenham um perfil na rede ou você não saiba o nome de usuário deles.

Algumas pessoas deixam as DMs abertas para todos. Outras preferem que somente aquelas que ela segue possam entrar em contato por mensagens – esse ajuste é feito nas configurações da rede social.

Discord: texto, foto, vídeo e áudio; depende de internet e funciona como rede social

O Discord é bastante popular entre gamers, mas tem chamado a atenção de muita gente. Ele é centrado em grupos nos quais centenas de pessoas podem se reunir para conversar sobre determinado tema por meio de mensagens de texto, imagens, GIFs.

Ao entrar no aplicativo é preciso procurar por “servidores”, que funcionam como fóruns (alguns deles são privados e exigem um convite do administrador). Dentro de cada servidor é possível criar diversas salas, chamados de “canais”, onde são definidos sub-temas.

Os servidores possuem canais para conversar por voz ou por vídeo. Também é possível adicionar amigos para conversar individualmente.

O Discord funciona como uma rede social – para adicionar pessoas é preciso saber seu nome de usuário. Sua interface e recursos lembram bastante a do aplicativo corporativo Slack.

iMessage: texto, foto, vídeo e áudio; depende de internet e só funciona em iPhone, iPad e Mac

Disponível somente para iPhones e outros produtos da Apple, o iMessage funciona como um híbrido entre SMS e WhatsApp – isso porque ele fica integrado ao aplicativo de mensagens de texto do iOS e do Mac.

É possível enviar mensagens de texto, fotos, vídeos e áudios, mas ele depende de uma conexão com a internet (Wi-Fi, 3G ou 4G). Ele também tem opção para realizar chamadas de vídeo ou voz.

E-mail: arquivos no anexo; depende de internet

O bom e velho e-mail também pode dar uma mão nesse momento, especialmente para as conversas profissionais.

Ele não tem os recursos de mensagens instantâneas, então o envio de fotos, vídeos e áudios é diferente (por anexo). Apesar disso, é uma boa pedida para mensagens longas e formais.

Por g1
Foto: Dado Ruvic/Reuters
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