Em um veículo de transmissão manual obviamente, o volante do motor é muito pesado e em situações de inércia, têm como principal possibilidade e benefícios suavizar a forma operacional do motor, de maneira que absorva e distribua os impulsos de potência.
O volante do motor conecta o motor à transmissão por meio da embreagem do automóvel em questão. É importante ressaltar que esta peça possui uma superfície traseira absolutamente lisa e é o principal componente da embreagem. Em sua lateralidade, têm orifícios para amenizar a pressão e uma espécie de aro dentado, que gira o motor do veículo no momento em que se arranca.
É o volante do motor que transfere o binário obtido na cambota (eixo de manivelas) para a caixa de velocidade do automóvel. É ainda função desta peça absorver vibrações do motor e mantê-lo estável (ou, pelo menos, dificultar oscilações) quando em marcha lenta.
Quando o volante do motor der sinais e vestígios de desgaste é necessário mudá-lo, de maneira, que quando isso feitor for, deve-se mudar também o kit de embreagem.
VOLANTE DE MOTOR BIMASSA
Ainda que os volantes bimassa tenham a mesmíssima função dos outros volantes convencionais, o seu diferencial está no desempenho. Nos volantes bimassa, que recebem este nome por contar com a presença de duas massas suspensas, conseguem anular de maneira bem mais eficiente a transmissão das vibrações do motor à transmissão. De modo que o funcionamento do veículo torna-se mais suave. Tem-se um ótimo isolamento de vibrações.
VOLANTE DE MOTOR CONVENCIONAL
Na forma do volante convencional e do disco de embreagem com amortecedor de tensão , a parte das vibrações giratórias no regime de relantim são direcionadas e transmitidas à caixa de velocidades de maneira que não são filtradas, o que ocasiona um batimento dos dentes nos pinhões de sua respectiva caixa de velocidades.
Carolina Craveiro Carvalho
Foto Capa: Internet
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