
Está cada vez mais difícil desgrudar os olhos da telinha dos celulares, seja em casa, em trânsito, em aula, em situações sociais e no trabalho.
Opa! No trabalho, esse hábito tem causado problemas aos empregadores. Segundo pesquisa da empresa norte-americana OfficeTeam, funcionários de escritórios perdem em média 56 minutos por dia usando o celular no ambiente profissional para fins pessoais.
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Por semana, significa a perda de aproximadamente 5 horas de trabalho. E mais, em grupos de 18 a 34 anos, o tempo perdido aumenta consideravelmente.
Essa divisão da atenção entre as tarefas e as telinhas têm gerado cada vez mais demissões. E com justa causa! O uso excessivo do aparelho no trabalho pode configurar infração à CLT.
Isso porque, de acordo com o artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho, caracteriza desídia o desempenho de atividades profissionais com preguiça, desinteresse pela função, agir com negligência e desatenção.
“O ideal é estabelecer o que é ou não permitido no trabalho, pois regras não escritas podem causar mal-entendidos. Se elas não existirem, vale o bom senso: o funcionário é pago por seu tempo e, se estiver trocando mensagens pessoais durante o expediente, não está trabalhando”, explicou o juiz Fábio Augusto Branda, do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
Para ele, deve ser levado em conta se este uso atrapalha o rendimento do funcionário, se aumenta suas chances de distração e se compromete a segurança de alguma forma.
Portanto, fique atento (a) às regras do seu ambiente de trabalho e não deixe que o fear of missing out, ou medo de perder algo se ficar sem acesso ao celular, atrapalhe seu rendimento profissional.
Larissa Pedriel
Foto Capa: Internet
Jornalismo Portal Panorama
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