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Segundo a Polícia Civil, investigada de 24 anos criou enredo com falsas mensagens atribuídas ao Judiciário para enganar casal de familiares; ela já havia sido presa em Rio Verde por golpes semelhantes

Na manhã desta sexta-feira (27), uma jovem de 24 anos foi presa em flagrante durante operação da Polícia Civil em uma residência de alto padrão no Residencial das Brisas I, em Jataí (GO). A ação foi conduzida por equipes do Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC) e do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH), em cumprimento a mandado de busca e apreensão.

Segundo as investigações, a jovem é suspeita de aplicar um golpe de cerca de R$ 400 mil nos próprios tios. Para isso, ela teria criado uma trama elaborada, simulando que o casal estaria sob ameaça de morte por parte de uma organização criminosa, que teria oferecido R$ 120 mil para executá-los.

O enredo envolvia o envio diário de dezenas de mensagens via WhatsApp, supostamente oriundas do Poder Judiciário, induzindo os tios a acreditarem que estavam sob proteção policial e judicial. Sob orientação da sobrinha, o casal chegou a deixar Jataí, passando por cidades turísticas de Goiás e do Nordeste, acreditando que estavam sendo monitorados por autoridades.

Durante esse período, a jovem foi beneficiada com diversas transferências bancárias e despesas realizadas pelos tios, incluindo compras de roupas, iPhones, relógios, refeições em restaurantes caros, estadias em resorts e quantias em dinheiro.

No momento da operação, foram localizados diversos aparelhos celulares no quarto da investigada, com registros das mensagens falsas atribuídas a autoridades. A jovem confessou a prática dos golpes e foi presa em flagrante pelo crime de estelionato.

Chama a atenção o fato de que, minutos antes da chegada da polícia, ela ainda enviava mensagens à tia, mantendo o mesmo roteiro fraudulento que já durava mais de três meses.

O mandado de busca e apreensão foi expedido com agilidade pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, após representação da Polícia Civil e com parecer favorável do Ministério Público. A medida teve como objetivo garantir a integridade física, psicológica e patrimonial das vítimas.

A investigada já havia sido presa preventivamente anteriormente em Rio Verde, também por prática de golpes, o que reforça o histórico criminoso. O caso segue sob apuração da Polícia Civil.

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