O vereador Mauro Bento Filho (MDB), acusado de cometer improbidade administrativa, retornou à Câmara Municipal no mês de outubro deste ano, após um período de afastamento de seis meses por conta das investigações.
Em entrevista ao diretor de mídias da Câmara, Francisco Cabral, ele falou um pouco sobre como foi esse retorno às atividades:
“Nesse retorno que nós fizemos à Câmara Municipal, apesar do pouco tempo e da pouca disponibilidade de informações que tivemos em virtude desse pouco tempo, nós fizemos requerimentos importantes.”
Mauro Bento destacou os trabalhos referentes à regularização fundiária de escrituras e defesa de animais abandonados.
Quando questionado sobre o processo do Conselho de Ética em seu desfavor, por quebra do decoro parlamentar, o vereador comentou que se sente extremamente injustiçado.
“Tenho que dizer à sociedade jataiense que, nesses 11 anos em que aqui estou, jamais passei por uma situação de tamanho desgaste pessoal, emocional, familiar. Porque realmente fere a honra que nós temos, as pessoas conhecem a nossa família, conhecem a nossa história.”
Mauro afirmou que esse processo ético disciplinar se trata de “julgamento antecipado”, sem que tenha sido emitida a sentença na justiça comum, tampouco materialidade de provas que justificasse a sua existência.
O parlamentar jataiense ainda negou todas as acusações contra ele. Ele elencou que tem tido a oportunidade de se defender e provar sua inocência na justiça comum, coisa que não tem acontecido na Câmara, por se tratar de “julgamento político”.
“Nada que eu fizesse aqui provaria a minha inocência porque a impressão que nós temos é que já é uma sentença de condenação antecipada”, disse Mauro Bento Filho.
Ele comentou que a Câmara Municipal de Jataí se encontra em situação lamentável no momento, e que seus objetivos mestres foram desviados.
Além disso, Mauro Bento Filho também falou sobre a representação que fez contra o vereador Thiago Maggioni, por quebra de decoro parlamentar.
“O vereador Thigo Maggioni cometeu inúmeros delitos fora da Câmara que configuram quebra de decoro”, disse Mauro.
Por fim, o vereador questionou possíveis irregularidades sobre a cassação de Gildenício Santos.
Larissa Pedriel
Foto Capa: Vânia Santana/ CMJ
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