O movimento idealizado por alunos do curso de Medicina da UFJ solicita a retomada das atividades presenciais em prol da qualidade da formação dos profissionais da área de saúde...

O movimento “Em prol da prática” é uma ação idealizada por alunos da MED UFJ, em defesa do ensino com a adequação e programação de práticas aos estudantes da área da saúde.

Segundo sua página no Instagram, o movimento “busca reivindicar, inicialmente, aulas práticas para o curso de Medicina cursos da área da saúde, e futuramente para os demais cursos ofertados nos câmpus da Universidade Federal de Jataí, onde o ensino presencial se faz indispensável”.

Os participantes do movimento afirmam que o único curso de medicina do estado de Goiás que segue sem aulas práticas é o curso da UFJ, com exceção para o período de internato, que é  uma atividade que funciona como o estágio obrigatório em que os alunos atuam em hospitais e postos de saúde. Os estudantes de medicina informam que ao não terem as aulas práticas, além de serem privados de aprendizados significativos, os alunos estão sendo privados das vacinas para COVID-19, que já foram disponibilizadas para alunos da área da saúde que têm atividades práticas.

Segundo o movimento, “sem aulas práticas o ensino na área da saúde torna-se deficitário, sem o devido preparo para a atuação com excelência pelos alunos que serão os futuros profissionais que atuarão em contato direto com vidas”. O movimento informa ainda que mais de 85% dos alunos matriculados no curso são favoráveis à retomada das atividades práticas presenciais e a grande maioria acredita que o ensino remoto não é suficiente para a formação adequada de profissionais da saúde.

Em nota, a reitoria da UFJ informou que seu papel nesse momento de calamidade em saúde pública é proteger a comunidade universitária, que em nenhum momento tem se furtado a dar assistência aos discentes de quaisquer áreas e que as aulas/atividades práticas têm sido adiadas e serão retomadas em momento oportuno.

O documento divulgado pela instituição aponta ainda as dificuldades que o sistema de saúde tem enfrentado e argumenta que a retomada desse tipo de atividade no momento seria prejudicial tanto aos indivíduos envolvidos quanto ao sistema de saúde, uma vez que a simples realização das atividades práticas não garantiria a vacinação, mediante as dificuldades de cumprimento do Plano Nacional de Imunização verificadas atualmente. Por fim, o documento destaca que ações de manutenção dos espaços físicos, que têm sido criticadas por membros do movimento, são deveres do gestor público e serão realizadas para garantir boas condições quando do retorno das atividades presenciais na instituição.

NOTA À IMPRENSA

Por Estael Lima
Foto capa: Movimento Em prol da Prática 
Jornalismo Portal Panorama
panorama.not.br

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