Um recorte iconográfico da arte em Goiás: Nonatto Coelho fala sobre sua exposição e seu livro

O artista plástico Nonatto Coelho fez o lançamento do seu livro “Nonatto Coelho – 30 anos de arte” na última terça-feira, dia 16 de agosto. Nesse mesmo dia teve início também a exposição de quadros do mesmo artista intitulada “Um recorte iconográfico da arte em Goiás”.
Em entrevista ao site Panorama, Nonatto falou sobre a exposição, que se trata de 46 quadros com retratos de artistas plásticos goianos. Nonatto afirmou que estes não seriam os artistas mais importantes e sim os mais próximos a ele, pois para ele existem mais de 100 importantes pessoas no universo artístico em Goiás. A maioria das pessoas retratadas posaram para os quadros, enquanto que os outros foram feitos com fotos tiradas pelo próprio autor e até mesmo retiradas da internet.
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O conjunto de quadros conta com um autorretrato do autor e é para ele uma obra sobre romantismo na qual ele congelou os sorrisos e os rostos das personalidades. Nonatto considera que para retratar as pessoas de seus quadros foi necessário um atrevimento e um impulso que são fundamentais para a arte.
O livro lançado pelo artista é uma compilação de 30 anos de trabalho e contém desenhos e fotolinguagens referentes ao seu trabalho. A obra apresenta as fases e subfases pelas quais o artista já passou em suas produções, além do seu currículo e lista de exposições já feitas. Nonatto já havia lançado seu livro em Goiânia e em Anápolis, e agora lança em Jataí, nessa que é a sua segunda exposição na cidade. A primeira, intitulada Antagonias, foi feita em 2007, e se tratava de fotografias feitas com pessoas na Grécia, durante o tempo em que morou lá.
Sobre a arte no Brasil o artista acredita que precisa ser mais estimulada, e que as pessoas deveriam viver mais a cultura. Nonatto afirma que a falta de contato com as artes visuais no Brasil foi herdada de Portugal, que não é um país com tradição nas artes visuais. Defende ainda que deve-se fazer um esforço para aliar a cultura à educação, já que ambas não podem se dissociar.
A exposição estará disponível para visitação no Museu de Arte Contemporânea até 11 de setembro e quem se interessar pelo livro, este também será vendido no mesmo local.
Neila Coutinho
Revisão: Rosana de Carvalho
Fotos: Neila Coutinho
Jornalismo Portal Panorama
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