UFJ ofertará graduação em Inteligência Artificial a partir de 2026
A Universidade Federal de Jataí (UFJ) abrirá, a partir do primeiro semestre de 2026, o curso de bacharelado em Inteligência Artificial. A autorização do Ministério da Educação (MEC) para a criação da graduação foi publicada recentemente, marcando a primeira expansão do portfólio de cursos da instituição em mais de uma década.
O curso terá duração de oito semestres (3.200 horas), será ministrado no período noturno, na modalidade presencial, e oferecerá 30 vagas anuais. A coordenação ficará a cargo da professora Ariadne de Andrade Costa. O ingresso ocorrerá exclusivamente pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), utilizando as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025. As inscrições para o Sisu 2026 estão previstas para o período de 19 a 23 de janeiro.
Em comunicado oficial, a UFJ destacou que a conquista é fruto de um “trabalho incansável” de sua administração. “Finalmente, depois de mais de uma década, a UFJ expande seu portfólio com um curso de ponta, demonstrando vitalidade e crescimento”, afirmou a universidade. A nota ressalta a atuação em todas as frentes, “da elaboração do projeto pedagógico de excelência às tratativas com o MEC”, para garantir a autorização e as vagas de professores.
A instituição defende que a criação do curso posiciona a região do sudoeste goiano no “epicentro da tecnologia nacional”. “A UFJ está trazendo o futuro para mais perto, formando os primeiros profissionais de IA diretamente no coração de Goiás, impulsionando o desenvolvimento tecnológico e econômico local”, completou o comunicado.
Mercado de Trabalho
Segundo a UFJ, os egressos do curso terão um amplo espectro de atuação profissional. Entre as possibilidades listadas estão:
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Empresas públicas, privadas ou de economia mista, para automação, otimização de processos e análise de grandes volumes de dados.
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Startups e empresas de base tecnológica, desenvolvendo soluções para saúde digital, agronegócio inteligente, cidades inteligentes e cibersegurança.
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Empreendedorismo tecnológico, criando negócios voltados para produtos e serviços baseados em IA.
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Pesquisa aplicada em departamentos de P&D de setores como biotecnologia, energia, farmacêutica e aeroespacial.
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Carreira acadêmica, com ingresso em programas de pós-graduação stricto sensu.
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Setor público, contribuindo com projetos estratégicos e políticas públicas que envolvam o uso ético da IA.
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Desenvolvimento de soluções para o bem-estar social, como tecnologias assistivas e sistemas de apoio à decisão médica.
A iniciativa representa um passo significativo na interiorização do ensino de tecnologia de ponta no país, atendendo à crescente demanda por profissionais qualificados em uma das áreas mais estratégicas da atualidade.
Por Gessica Vieira
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Pn7
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