digital
Entenda como os hackers atuam e saiba como prevenir...

O Instagram tem mais de 1 bilhão de usuários ativos por mês, e é uma das quatro redes sociais mais populares do mundo. Esse grande número de pessoas passou a ser um atrativo para os chamados cibercriminosos, que veem essa quantidade de usuários como potenciais alvos de ataque. Os golpes através do aplicativo tem crescido e se diversificado.

A auxiliar administrativo, Lays Cristine Yamamoto Couto, teve sua conta hackeada por bandidos recentemente. A partir de seu perfil na rede social os criminosos fizeram várias vítimas com a venda de produtos eletrônicos e eletrodomésticos e depois converteram o perfil em uma conta comercial para realizar outros golpes. Até o fechamento dessa reportagem o Instagram não havia desativado a conta, conforme solicitação da usuária.

Segundo Lays, ela soube por amigos que a conta estaria sendo usada por outras pessoas. “Me avisaram por whatsapp que havia anúncios de eletrodomésticos nos meus stories. Ao tentar acessar a minha conta, já não consegue mais. Procurei a polícia e denunciei ao Instagram, mas até agora não tiraram a conta do ar”, destaca a  jovem.

Ao anunciar produtos a partir de uma conta considerada insuspeita, os criminosos acabam recebendo pagamentos pelas compras, mas os referidos produtos não existem e nunca serão entregues. Além disso os bandidos usam o Instagram para promover promoções falsas, por exemplo, e acabam tendo acesso à vários dados de outras pessoas que são usados para a prática de crimes.

Uma das formas de proteger as suas contas na internet é habilitar a autenticação de dois fatores  –  um recurso que acrescenta uma camada adicional de segurança para o processo de login da conta, exigindo que o usuário forneça duas formas de autenticação. O método não é infalível, mas é uma excelente barreira para prevenir invasão nas suas contas online.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Leonardo Dias Pires, é sempre bom estar atento ao usar esses recursos de comunicação:

  • Sempre desconfiar da desproporção de preço entre o valor de mercado e o que está sendo oferecido;
  • Pesquisar sobre a reputação do vendedor, se tem bom histórico de entregas, reclamações, resolução de problemas;
  • Dar preferência ao pagamento via cartão de crédito ou, caso não disponha, verificar o real beneficiário do boleto ou da transferência via PIX: o beneficiário deve ser a loja onde o consumidor está comprando o produto. Lojas comerciais não recebem pagamentos em contas de pessoas físicas. 
  • Sempre desconfiar quando houver intermediação da venda por terceiros e o pagamento for realizado em conta de pessoa diversa do proprietário do bem.

Por Estael Lima
Foto capa: Internet 
Jornalismo Portal Panorama
panorama.not.br

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.