Trote no IF Goiano termina com oito alunos queimados com creolina

Oito alunos do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) sofreram queimaduras leves nas costas durante uma festa de recepção de calouros que aconteceu na noite da última quinta-feira (20), em um bar na Vila Mutirão, em Rio Verde.

De acordo com relatos de pessoas que participaram da confraternização, o incidente envolveu estudantes do curso de agronomia. Um estudante do 5º período teria jogado um produto químico, que seria creolina, nas costas de outros acadêmicos. A substância causou queimaduras nas pessoas atingidas, que foram encaminhadas ao Hospital Municipal Universitário e para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para atendimento médico.

Entre os oito alunos que sofreram queimaduras, há dois menores, de 17 anos. Eles decidiram não formalizar representação contra o colega que os feriu. Mesmo assim, a Polícia Militar conversou com os envolvidos.

O IF Goiano emitiu nota sobre o episódio.

Nota do IF Goiano

O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) tomou conhecimento do incidente envolvendo alunos novatos e veteranos na cidade de Rio Verde, ocorrido fora das dependências institucionais, no dia 20 de fevereiro. O IF Goiano repudia qualquer ato que envolva violência, opressão, constrangimento ou prática similar contra membros da comunidade acadêmica.

A Instituição adotará todas as medidas cabíveis para coibir tais práticas, garantindo suporte e assistência aos estudantes eventualmente envolvidos. O Regimento Interno da Instituição classifica trotes violentos, físicos ou morais, como infrações gravíssimas, passíveis de desligamento imediato dos responsáveis. Diante disso, será instaurado Processo Disciplinar obrigatório para a devida apuração e responsabilização.

Embora o fato tenha ocorrido fora do ambiente institucional, o IF Goiano reafirma seu compromisso com a segurança e o bem-estar de seus estudantes, prestando todo o suporte necessário aos afetados.

Asseguramos um ambiente acadêmico acolhedor, seguro e respeitoso, no qual todos possam exercer plenamente seu direito à educação, livres de qualquer forma de intimidação.

Por Gessica Vieira
Foto: Reprodução
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