Em decorrência dos desafios enfrentados pelos mercados de soja e milho na última safra, os próximos ciclos produtivos exigirão do produtor rural brasileiro maior assertividade e visão estratégica, como destacou o consultor em Gerenciamento de riscos da StoneX, Étore Baroni, durante palestra na Tecnoshow COMIGO, nesta quarta-feira (10).
De acordo com o profissional, 2024 será um ano muito diferente quando comparado com o desempenho visto em 2021, 2022 e 2023, com um nível de produção abaixo do esperado em algumas regiões do País, no entanto, isso não deve afetar o resultado da América do Sul como um todo.
“Em 2023, tivemos uma produção sul-americana muito expressiva e, mesmo que o Brasil tenha quebrado em algumas regiões – com uma safra menor do que no ano anterior – o conjunto de países se destacou positivamente ao ser puxado pela Argentina, que produziu 25 milhões de toneladas e espera, neste ano, saltar para 52 milhões de toneladas”, detalhou.
Para contornar esse cenário, readaptação é a palavra certa: “O produtor brasileiro vinha de um cenário muito positivo e rentável nos últimos anos, o que demandará reajustes, por isso será necessário segure custos e, assim, obtenha rentabilidade”, frisou
Contudo, o desenvolvimento ainda estará ligado diretamente às questões climáticas, também atípicas, ao lidar com o El Niño e La Niña, em sequência. Situação que, segundo o consultor, “se há interferência climática, há, também, um nível de preços mais alto, ou seja, pressionado”.
Fonte: Tecnoshow COMIGO
Foto: Reprodução
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