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Foto: Reprodução

Atenções continuam voltadas ao clima na América do Sul; fatores de mercado também deixam setor em alerta

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de soja na semana que vem. As dicas são do analista da Safras Consultoria, Luiz Fernando Gutierrez Roque.

  • O mercado da soja começa o ano com todas as atenções centralizadas no clima para o desenvolvimento da nova safra sul-americana. Paralelamente, os movimentos da demanda chinesa no mercado internacional, em um ambiente de migração das compras para os portos brasileiros, também chamam a atenção. Pelo lado financeiro, o avanço da variante ômicron ao redor do mundo fecha o quadro de fatores.
  • O clima continua sendo o grande fator de atenção para o mercado da soja neste início de 2022. Após um dezembro extremamente seco na região Sul do Brasil e em parte do Paraguai, o mês de janeiro começou com poucas chuvas nessas regiões e também na Argentina, que avança para as últimas áreas a serem semeadas.
  • No Brasil, dia após dia os problemas crescem nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e parte das perdas já é irreversível. Além desses estados, também há problemas em Mato Grosso do Sul. O pior cenário continua sendo no estado do Paraná, onde grande da parte da produção está sendo colocada em xeque.
  • Além da baixa umidade registrada ao longo do mês de dezembro, os mapas de previsões climáticas continuam apontando para pouca ou nenhuma umidade sobre a região Sul nas próximas semanas, o que certamente continuará trazendo deterioração para as condições das lavouras.
  • Na Argentina, embora o início do desenvolvimento de parte das lavouras tenha ocorrido com alguma umidade, os mapas de previsões que apontam para pouca umidade nos próximos três meses nas principais províncias produtoras ameaçam a produção do segundo maior produtor da América do Sul.
  • No lado da demanda, o mercado acompanha o movimento de migração da demanda chinesa para os portos brasileiros à medida em que os trabalhos de colheita estão prestes a começar. Os line-ups já apontam para mais de 3 milhões de toneladas a serem embarcadas nos portos brasileiros no mês de janeiro.
  • Apesar disso, é importante acompanhar possíveis atrasos na colheita brasileira devido ao excesso de chuvas em alguns estados, o que pode trazer também atrasos nos primeiros embarques do ano.
  • Os contratos futuros em Chicago ganham fôlego diante destes problemas produtivos e possível piora nas condições da safra sul-americana nas próximas semanas. Se o clima não melhorar, é possível que haja o teste de patamares ainda mais altos nos próximos dias.

Do Safras & Mercado

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