O número de mortes causadas pela gripe subiu para 10 em Goiás. A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) na manhã desta quarta-feira (19). De acordo com a pasta, antes eram cinco vítimas confirmadas da doença e o aumento rápido das notificações tem preocupado as autoridades de saúde.
Correção: Inicialmente, a secretaria divulgou que seriam 11 mortes causadas pela gripe. Porém, um dos óbitos listados não foi confirmado e está sendo reavaliado. Além disso, outra morte teria sido registrada em decorrência do vírus, mas os dados ainda não foram atualizados no sistema.
A secretaria informou que vai apresentar, em coletiva de imprensa, os dados do aumento do número de mortes, as características dos casos e uma avaliação da cobertura vacinal. Segundo a SES-GO, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma infecção causada pela gripe que tem agravado os quadros da doença.
A pasta explicou que as últimas notificações de mortes foram feitas com intervalo de um ou dois dias, mas as vítimas não morreram nessas datas, visto que estes casos eram considerados suspeitos e só foram confirmados agora.
Os dados da Secretaria de Saúde mostram que uma mulher de 43 anos morreu de Influenza tipo A, subtipo H1N1 e outras quatro foram vítimas da cepa Victoria do vírus Influenza B.
Vacina disponível no SUS
A vacina contra a gripe está disponível até o dia 31 de maio em todo o país para os grupos prioritários (confira ao final da matéria). Após esta data, a Secretaria da Saúde pretende liberar a imunização para outros grupos.
Segundo a Superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, a imunização é essencial neste momento de aumento do número de casos da gripe.
“A gente espera que a procura aumente, lembrando que quanto mais rápido as pessoas se vacinarem, mais rápido elas estarão protegidas. Não podemos aceitar que tenhamos mortes por doenças preveníveis por vacinas, hoje em dia”, alerta Flúvia.
Confira abaixo quem faz parte dos grupos prioritários:
- Pessoas com 60 anos ou mais;
- Trabalhadores da saúde;
- Crianças de 6 meses a 6 anos;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Povos indígenas;
- Professores;
- Pessoas com comorbidades;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, passageiros urbanos e de longo curso;
- Trabalhadores portuários;
- Forças de segurança e salvamento;
- Forças Armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade;
- População privada de liberdade com mais de 18 anos de idade;
- Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
Fonte: O Popular
Foto: Fábio Lima/O Popular
Jornalismo Portal Panorama
panorama.not.br