Há 10 anos, o percentual de afastamentos motivados por saúde mental entre a categoria era de 30%.

A maioria dos bancários que precisaram se afastar do trabalho em 2022 tiveram de cuidar da saúde mental.

Segundo levantamento divulgado pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), nesta segunda-feira (28/8), Dia dos Bancários, 57,1% dos afastamentos entre a categoria no ano passado ocorreram em virtude de problemas de saúde mental e comportamental. Há 10 anos, esse era o motivo de 30% das licenças.

Na Caixa, 75,4% dos afastamentos foram motivadas por doenças mentais, em 2022, segundo a Fenae. Em relação às cobranças para metas, 68% afirmaram ter preocupação constante com o trabalho e 61% têm cansaço e fadiga.

No total, 52% afirmaram estar desmotivados e sem vontade de ir ao trabalho, 46% têm crises de ansiedade e pânico e 42% têm problemas para dormir até nos fins de semana.

Sabemos que a cobrança por metas abusivas ainda é um ponto crítico no banco, causando o adoecimento psicológico aos empregados”, disse o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

Por Isadora Teixeira
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Panorama
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