15 de dezembro de 2024
Saúde de Goiás orienta sobre vacinas importantes para quem vai curtir a temporada do Araguaia

Estimativa do governo estadual é que essas cidades recebam cerca de 1 milhão de turistas nos meses de junho e julho (Weimer Carvalho/O Popular)

Alerta ocorre devido o recente caso de tétano acidental no estado e as doenças respiratórias que continuam afetando a população.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) orienta que as pessoas que vão curtir a temporada Rio Araguaia 2023 se vacinem contra a influenza, Covid-19, tétano e febre amarela. O alerta ocorre devido o recente caso de tétano acidental no estado e as doenças respiratórias que continuam afetando a população.

Apesar do ambiente aberto dos acampamentos, as aglomerações são frequentes e a estimativa do governo estadual é que essas cidades recebam cerca de 1 milhão de turistas nos meses de junho e julho o que aumenta o risco de contaminação de influenza e Covid-19, sendo necessária a vacinação.

Já em relação ao tétano, o alerta recai sobre os acidentes em pescarias e ao andar descalço pelas praias já que a contaminação se dá em ferimentos superficiais ou profundos causados por materiais perfurocortantes, como metais enferrujados, madeira, espinhos, vidro ou outros objetos contaminados presentes no solo. O esquema vacinal completo, recomendado pelo Ministério da Saúde, é de três doses: no primeiro ano de vida, com reforços aos 15 meses e 4 anos de idade. Adolescentes e adultos devem tomar a dose de reforço a cada dez anos.

No caso da febre amarela, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti (em área urbana) e o Haemagogus (em área silvestre) há possibilidade de um novo ciclo de circulação da doença em Goiás para 2023. A vacina é feita aos 9 meses e um reforço é feito aos 4 anos. Para o adulto não vacinado, apenas uma dose é necessária para a imunização.

Confira as salas de vacinação de rotina em Goiânia neste link.

Números de casos

  • Tétano – 28 casos desde 2018 até abril deste ano, dos quais seis evoluíram para óbito;
  • Febre amarela – Não há casos ou óbitos confirmados por febre neste ano. O último foi registrado em 2017 e evoluiu para óbito;
  • Covid-19 – 862 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Covid-19, com 208 óbitos neste ano. Desses, 158 são de idosos;
  • Influenza – 509 casos de Srag por influenza este ano, com 47 óbitos. Desses, 20 são de idosos.

Fonte: O Popular
Foto: Weimer Carvalho
Jornalismo Portal Panorama
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