O WhatsApp é a plataforma digital mais utilizada pelos brasileiros. Mais de 93% da população digitalizada usa o serviço de mensageria da Meta. E por esse motivo, a chegada da IA generativa tornou-se algo tão importante. Para alguns, o recurso já está disponível.
Para acessar o serviço é preciso concordar com os termos de uso e a Meta ainda adverte para que não sejam usadas informações confidenciais ou que você não deseja que a IA tenha acesso. De acordo com Bárbara Kohut, especialista em produtos da Infobip, “a IA permite, por exemplo, a criação de vídeos e imagens, além de ter capacidade potente para compreender e processar instruções complexas.”
Apesar de seu potencial, é importante tomar alguns cuidados. “A novidade pode trazer alguns receios para os usuários em relação ao seu uso. Com a IA já sendo realidade presente no cotidiano de muitas pessoas, precisamos nos adaptar e saber usá-la da melhor forma possível.”, destaca Bárbara.
De acordo com ela, “é importante que haja conscientização no uso não apenas da IA da Meta, mas de qualquer tipo de Inteligência Artificial. O uso responsável tem potencial de transformar a ferramenta em uma extensão potente do WhatsApp, ampliando a funcionalidade do aplicativo apenas para troca de mensagens e fazendo com que sua IA torne-se um buscador poderoso — podendo até competir com outras IAs do mercado, como Gemini e Copilot.”
A IA da Meta para usuários do WhatsApp é, sem dúvidas, a popularização da Inteligência Artificial e, certamente, observaremos uma utilização mais massiva desse tipo de ferramenta. Eu recomendo usar sem medo, o que não significa não tomar cuidados. Por exemplo, quando você envia conteúdos para um chat com IA é importante não expor documentos sensíveis, contendo senhas, informações pessoais, arquivos ou textos corporativos, de terceiros, enfim, coisas que uma pessoa não sai revelando para outras. Chamo atenção para isso porque esse tipo de informação pode ser utilizada pelo próprio sistema do chat para “treinar” o serviço.
“Especificamente, alerto para cuidados como o envio de senhas de banco, informações sobre rendimentos, senhas pessoais do seu aparelho, fotos íntimas e muito pessoais, ou de crianças, documentos do seu trabalho, planilhas e apresentações com conteúdos confidenciais. Falo isso porque se o seu aparelho não estiver protegido por senha, ou se outras pessoas tiverem acesso a ele, você pode estar vulnerável a vazamento desses dados. Outro cuidado é não tornar as trocas com os seus contatos como algo impessoal, ou seja, robótico. Eu sou uma grande defensora de recursos como o chatbot, isso vem auxiliando pequenos e grandes empresários a melhorarem a performance em seus atendimentos e adiantando a vida de pessoas que passavam horas em serviços de atendimento ao consumidor. Mas, no dia a dia, ou na escrita de conteúdos, é importante que ainda exista o caráter pessoal, ou seja, que as pessoas imprimam a sua realidade naquilo que pensam e querem transmitir.”
Ainda de acordo com ela, é fundamental que todos se conscientizem não apenas sobre a IA da Meta, “que é um avanço interessante em termos de expansão dessa tecnologia, mas sobre qualquer tipo de Inteligência Artificial. O uso responsável tem potencial de transformar a ferramenta em uma extensão potente do WhatsApp, ampliando a funcionalidade do aplicativo apenas para troca de mensagens e fazendo com que sua IA torne-se um buscador poderoso e podendo até competir com outras IAs do mercado, como Gemini e Copilot.”
Fonte: Forbes
Foto: Reprodução
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