a restrição consta na programação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para esse ano, já que havia restringido o custeio somente para animais que apresentassem certificados de registros emitidos pelas associações de criadores.

Nesta quinta-feira (28), a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), o Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE) e entidades ligadas ao setor, conseguiram para os próximos 7 ou 8 dias, retirar as restrições para a aquisição de matrizes ou reprodutores de genética bovina em Goiás. Já que a restrição consta na programação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para esse ano, já que havia restringido o custeio somente para animais que apresentassem certificados de registros emitidos pelas associações de criadores.

Preocupados com a situação, pecuaristas e produtores procuraram a Federação em busca de soluções e durante diálogos feitos com o CDE/FCO, juntamente com o Conselho Deliberativo de Desenvolvimento da Região Centro-Oeste (Condel) e Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), que a restrição será revogada. “Com essa retirada os produtores poderão novamente dar sequência no planejamento de sua atividade e nos seus investimentos, fazendo com que a agropecuária continue sendo o carro chefe da economia de Goiás”, destaca o gerente de assuntos técnicos e econômicos da Faeg, Edson Novais.

Registro

No estado, segundo Edson, existe um percentual pequeno de animais registrados. De mais de 2,4 milhões de vacas que foram ordenhadas em 2015, não foi possível chegar a apenas 1% dos animais registrados. “O que não quer dizer que não tenham uma boa genética. Eles só não seguiram os tramites para o registro. Além dos produtores que forem financiar os animais pelo FCO encontrarem dificuldades para adquirir animais já registrados, temos outros entraves que também inibirão os financiamentos e os investimentos desses produtores”, afirma.

Outra preocupação, diz respeito a estrutura das associações para atender toda a demanda no estado, na emissão de certificados das matrizes ou reprodutores que forem financiadas. Além disso, a certificação dos animais não certificados demanda tempo e recursos financeiros que podem inviabilizar o investimento devido aos elevados custos para os produtores rurais. “Assim, o produtor que já se encontra com dificuldades para equilibrar seu custo de produção com os baixos preços dos seus produtos, terá que rever seus investimentos e ou até adiá-los”, destaca.

O gerente alerta que o ideal é estimular e incentivar a evolução genética através de uma bonificação – com juros menores -, para aquele produtor que adquirisse os animais com certificados de registros. Por conta disso, a Faeg encaminhou um documento para o Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), solicitando intervenção junto ao Conselho Deliberativo de Desenvolvimento da Região Centro-Oeste (Condel) e Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

Gerência Técnica da Faeg / Foto: Rc7 – Arquivo PaNoRaMa

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