Em vídeo publicado em uma mídia social, o deputado Zé Carapô (Democracia Cristã) deixou claríssimo o seu posicionamento contra o projeto que visa acabar com a pulverização aérea, da deputada Adriana Accorsi (PT).
Segundo Carapô, trata-se de uma proposta sem nenhum embasamento científico, com um viés puramente ideológico e algo “sem pé e nem cabeça”, nas palavras do mesmo.
O relator do projeto Paulo Trabalho (PSL) elencou : “ Nós não deixaremos que ele [o referido projeto] saia dessa comissão. Vamos enterrá-lo na comissão de agricultura para dar tranquilidade aos produtores rurais e para as empresas de aviação agrícola […] Um projeto de um absurdo desses dá prejuízo ao produtor rural e às empresas de aviação agrícola.”
Ainda em declaração , a dupla prometeu que enquanto estiverem presentes na Assembleia Legislativa, esse tipo de projeto, em conformidade com o que disseram, que prejudica o setor agropecuário, não passará ou será aprovado.
Por outro lado, a Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, alerta sobre o perigo de tal prática e diz que 19% do agrotóxico manipulado por meio da pulverização aérea é disseminado para áreas fora da região de aplicação; 49% são absorvidos pelo solo e somente 32% alcançam efetivamente as plantas da área de aplicação.
Frisa-se ainda o perigo de contaminação dos lençóis freáticos e o risco à saúde da população, haja vista, que é recorrente acidentes envolvendo a pulverização aérea.
O caso mais memorável de contaminação foi o da Escola Municipal Rural São José do Pontal , em meados de maio de 2013, quando aeronave da empresa Aerotex Aviação Agrícola sobrevoou o colégio, localizado no Projeto Assentamento Pontal dos Buritis, no município de Rio Verde, Goiás, para pulverizar uma plantação de milho e soja, entretanto, terminou por atingir estudantes, professores e funcionários da instituição que estavam na área externa do local em seu momento recreativo.
O caso segue impune há mais de seis anos. Vale ressaltar que os que foram atingidos pelo inseticida sentiram fortes dores de cabeça, náusea, irritações na pele , tontura, formigamento dos membros, falta de ar e desmaio.
Tal situação divide opinião e é pauta de inúmeras discussões. E você, qual a sua opinião sobre o assunto? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.
O projeto ainda não foi aprovado e tramita na Assembleia.
Carolina Craveiro Carvalho
Foto capa: Vânia Santana
Jornalismo Portal Panorama
panorama.not.br
Em jatai fiz o projeto cinturão verde pra afastar o risco dessa prática antieconômica da área urbana, mas infelizmente projetos de qualidade de vida não interessa a políticos atrelados ao poder econômico, como é caso dos políticos brasileiros. Um pequeno segmento , que é a viação agrícola, usa uma atividade já defasada, mas se mantém explorando e enganando algum produtores. O projeto cinturão verde foi aprovado na Câmara Municipal de jatai, mas aguarda um prefeito que tenha sensibilidade para diminuir a enorme incidência de cancer em nossa cidade.