Professor de Psicologia é preso suspeito de matar cantor no Bosque dos Buritis, em Goiânia
Um professor de Psicologia, 32 anos foi preso na segunda-feira (28), em Catalão, suspeito de matar o cantor Bruno Gama Duarte, 36, a facadas no Bosque dos Buritis, em Goiânia, último sábado (26). Segundo a Polícia Militar, o autor tentava fugir com a ajuda do pai quando foi localizado por equipes da Companhia de Policiamento Especializado (CPE). Segundo a Polícia Civil, o suspeito não aceitava que o artista estivesse envolvido com sua ex-companheira.
A abordagem ocorreu após informações do serviço de inteligência indicarem que o suspeito estava em Catalão. A PM montou um cerco e interceptou um veículo Toyota SW4, de cor preto, carro idêntico ao usado na fuga após o crime, que estava sendo conduzido pelo pai do investigado. Durante a revista, o professor foi detido e encaminhado à Central de Flagrantes da Polícia Civil do município.
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De acordo com as investigações, o suspeito estaria inconformado com o fim do relacionamento e não aceitava que sua ex-mulher estivesse se relacionando com Bruno Gama Duarte, de 36 anos. O suspeito mora em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, e dava aulas de psicologia em uma universidade da cidade.

Discussão e homicídio
Testemunhas relataram que Bruno e o suspeito discutiram em voz alta do lado de fora do parque, em uma conversa que parecia bastante acalorada. Logo depois, Bruno foi visto correndo para dentro do parque, onde caiu ferido pouco tempo depois. O assassino teria fugido em um carro preto depois do ataque.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, quando a equipe chegou, Bruno já estava sem vida. A Guarda Civil Metropolitana também esteve no local. Bruno, que já atuava como cantor e era filho único, estava terminando sua graduação em Música pelo Instituto Federal de Goiás. Ele foi velado e sepultado ainda no domingo em uma cerimônia que durou somente 30 minutos.
QUEM ERA A VÍTIMA
O primo da vítima, Wellington Elias Antunes, afirmou que Bruno era uma pessoa querida e cercada de amigos. Disse ainda que a família desconhecia qualquer ameaça ou desentendimento que pudesse justificar o crime. Segundo ele, os familiares confiam no trabalho da polícia e esperam que o caso seja esclarecido rapidamente.
A Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) continua investigando o caso, e busca esclarecer todos os aspectos relacionados à motivação e à forma como o crime ocorreu.
Fonte: Mais Goiás
Foto: Reprodução / redes sociais
Jornalismo Portal Pn7
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