Procon revela aumentos de até 42% nas mensalidades escolares para 2026

Procon revela aumentos de até 42% nas mensalidades escolares para 2026

O Procon Goiás divulgou, nesta quarta-feira (12), um levantamento que aponta um aumento de até 42,06% na mensalidade escolar das instituições particulares de Goiânia para o ano letivo de 2026. A pesquisa foi realizada entre os dias 27 e 31 de outubro em 44 escolas da capital, divididas em quatro regiões.

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Detran GO

O maior reajuste identificado ocorreu no Maternal V/Infantil V da região Sudoeste, onde o valor médio subiu de R$ 995,00 em 2025 para R$ 1.413,48 em 2026. O aumento expressivo chama atenção por ultrapassar os 42%, tornando-se o maior percentual entre todas as modalidades avaliadas.

Na região Centro-Oeste, o Maternal II/Infantil II também registrou elevação significativa. A mensalidade, que era em média R$ 1.071,00, passará para R$ 1.497,33, representando reajuste de 39,81%. Já na região Norte, o destaque ficou para o 6º ano do Ensino Fundamental (vespertino), cuja mensalidade subiu de R$ 1.257,00 para R$ 1.726,95, uma alta de 37,39%.

De forma geral, os aumentos mais fortes foram observados na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental. Por outro lado, as escolas bilíngues, especialmente no setor Marista, registraram reajustes mais moderados. No Maternal I/Infantil I, a correção média foi de 6,47%, enquanto no 2º ano do Ensino Fundamental (matutino) o avanço ficou em 11,67%.

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Apesar dos percentuais menores, as mensalidades nas escolas bilíngues continuam entre as mais altas da capital. No primeiro caso, os valores passam de R$ 2.898,90 para R$ 3.086,55, e no segundo, de R$ 2.763,87 para R$ 3.086,55, mantendo patamares superiores aos demais segmentos.

Procon orienta pais e responsáveis

O Procon Goiás reforça que os pais devem observar atentamente os critérios de reajuste das mensalidades antes de confirmar a matrícula. A Lei Federal nº 9.870/1999 determina que qualquer aumento deve ser justificado por meio de uma planilha de custos operacionais, incluindo salários de funcionários, investimentos pedagógicos e reposição da inflação. As instituições são obrigadas a disponibilizar esses documentos aos responsáveis que solicitarem.

O órgão ainda chama atenção para direitos garantidos aos estudantes. Mesmo em situações de inadimplência, a escola não pode suspender provas, reter documentos ou aplicar sanções pedagógicas. Caso haja atraso no pagamento, a instituição pode recusar a renovação da matrícula, mas somente ao final do ano letivo.

Por Gessica Vieira
Foto: Reprodução
Jornalismo Portal Pn7

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Gessica Vieira

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