A quadrilha, segundo as investigações, atuava em todo o Brasil, e tem forte ligação com uma facção criminosa carioca.

Com apoio do Exército, policiais da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) cumpriram nesta sexta-feira (13) em Goiás, São Paulo, Santa Catarina, e no Rio Grande do Sul, 22 mandados de busca e apreensão em empresas, e nas casas de suspeitos de integrar uma organização criminosa que estaria comercializando armas de fogo de forma ilegal. Investigações apontam que até mesmo armas que já haviam sido apreendidas pelas polícias tinham seus registros atualizados pelo grupo criminoso.

Os nomes das empresas, que não foram divulgados, surgiram depois que a Ficco apreendeu, em julho do ano passado, em Goiânia, 10 fuzis HK 47, e 10 pistolas que seriam enviadas para o Rio de Janeiro. Após o depoimento prestado pelo homem que transportava o armamento, os policiais descobriram que empresas de fachada fraudavam Sistemas de Controle de Armas (Sinram e Sigma), para ocultar a origem e o destino de armamentos, que eram desviados para o mercado ilegal.

A quadrilha, segundo as investigações, atuava em todo o Brasil, e tem forte ligação com uma facção criminosa carioca. Nesta etapa da operação, que pretende identificar todas as empresas que participam do esquema, ninguém foi preso.

A expectativa das forças de segurança é de que documentos e aparelhos eletrônicos que foram apreendidos nesta sexta-feira, além de comprovar os crimes, levem aos nomes de outros integrantes da organização criminosa. O Ficco Goiás é composto por integrantes das polícias Federal, Militar, Penal, Civil e pela Secretaria Nacional de Políticas Penais.

Fonte: Mais Goiás
Foto: Ficco
Jornalismo Portal Pn7

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