Um recente alerta, comunicado pela Polícia Civil (PC), colocou em pauta uma espécie de golpe que tem se tornado cada vez mais comum.
Se trata da realização de leilões falsos pela internet. Diante desse cenário emergente e preocupante, algumas orientações foram feitas à população goiana.
Segundo a corporação, vários criminosos criam tais iniciativas utilizando veículos clonados em sites de leiloeiras verdadeiras, ou utilizando órgãos públicos. Com preços abaixo do mercado, muitas vítimas acabam sendo atraídas.
Ao vencerem os supostos lances, elas passam a receber ligações e mensagens dos criminosos, que requerem a transferência do valor ou de parcelas. Até o contato dos Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC) são fraudados, em vários casos.
São dadas justificativas para que a transferência ocorra em contas de terceiros. Ao comparecer ao pátio para retirar o veículo, ainda são pedidas outras quantias para “liberar” a aquisição. A partir daí, as vítimas costumam perceber que foram enganadas.
Como se prevenir?
Dentre as orientações para evitar esse tipo de situação, é bom ficar atento para detalhes dos sites. Um ponto importante é a hospedagem, que costuma ser feita fora do Brasil e, portanto, o link não contém o “.com.br” tradicional.
São utilizadas opções alternativas como “.com”, “.com/br”, “.org/” e “.net”. Outra recomendação é utilizar o site whois.domaintools.com/ para verificar a data da criação do site e o local da hospedagem. Sites de fora do país e criados há menos de 6 meses são considerados suspeitos.
Outra forma de se proteger é pesquisando em páginas de reclamação como o reclameaqui.com.br e o leilaoseguro.org.br, que cataloga e verifica os leilões oficiais e aqueles fraudados. O portal já catalogou mais de 3 mil sites falsos de leilão nos últimos 4 anos.
Por fim, há também o site da Junta Comercial do Estado de Goiás (JUCEG), que realiza o credenciamento e a regulação de leilões em todo o Estado.
Caso já tenha sido vítima do golpe, a recomendação é entrar em contato com o banco para bloquear a conta e registrar a ocorrência na Polícia Civil (PC), mesmo que nenhum valor tenha sido enviado, já que o vazamento de dados pessoais também demanda atitudes preventivas.