crianca
De acordo com a Polícia Civil, o homem asfixiou o bebê com peças de roupas porque ele estava chorando muito. Mãe da vítima e mulher do suspeito, uma adolescente de 16 anos foi apreendida suspeita de omissão.

Um jovem de 24 anos foi preso em flagrante nesta quinta-feira (5) suspeito de ter matado a própria filha de apenas 6 meses, em Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, o homem asfixiou o bebê com peças de roupas porque ele estava chorando muito. Mãe da vítima e mulher do suspeito, uma adolescente de 16 anos foi apreendida suspeita de omissão.

O casal foi detido em casa. Segundo o delegado André Soares Veloso, responsável pelo caso, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi asfixia. O suspeito já tinha o costume de tentar abafar o choro da filha, segundo a polícia. Por esse motivo e também por agredir o bebê com mordidas, ele já havia sido autuado por maus-tratos em dezembro do ano passado.

O delegado explicou ainda que o depoimento de uma garota de 7 anos, fruto de um relacionamento anterior do suspeito, foi essencial para a prisão. “Ela morava com o casal e o bebê. Com a presença do Conselho Tutelar, ela nos declarou em detalhes como tudo ocorreu e que ele fazia isso com frequência. Mas nesta madrugada, a criança não resistiu. O relato dela também é condizente com a forma como encontramos a vítima, com roupas e cobertores por cima dela”.

À polícia, o suspeito negou o crime. Já a adolescente disse que encontrou a filha morta quando acordou. O casal deve ser apresentado na manhã desta sexta-feira (6), na 2ª Delegacia Regional de Polícia, em Aparecida de Goiânia.

O homem foi autuado por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, por asfixia e pela incapacidade de defesa da vítima. Se condenado, pode pegar entre 12 e 30 anos de prisão.

Já a adolescente foi autuada pelo ato infracional análogo ao homicídio. Por se menor, se for condenada pode cumprir medida socioeducativa por no máximo 3 anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.