Pesquisa da Emater Goiás Avalia Uvas Adaptadas ao Cerrado

Pesquisa da Emater Goiás Avalia Uvas Adaptadas ao Cerrado

O Cerrado goiano tem se revelado um terreno promissor para a viticultura. Para mapear esse potencial, a Pesquisa da Emater Goiás avalia variedades de uva. O objetivo principal é gerar informação técnica confiável. Dessa forma, o projeto amplia as alternativas produtivas para os agricultores do estado. Além disso, os estudos acompanham o desempenho das cultivares do plantio à colheita.

Estudo Monitora Desempenho na Capital

Na Estação Experimental Nativas do Cerrado, em Goiânia, os pesquisadores monitoram todo o processo produtivo. Primeiramente, eles coletam dados sistemáticos. Em seguida, avaliam indicadores como produtividade e resistência a pragas. Como resultado, obtêm uma análise precisa de cada variedade nas condições do bioma.

O pesquisador Laureano Vargas lidera o estudo. “Até o momento, identificamos cinco variedades com melhor adaptação ao Cerrado”, explica Vargas. “Por exemplo, algumas servem para consumo in natura. Por outro lado, outras têm potencial claro para produção de vinho”.

Pesquisa Paralela no Norte do Estado

Além do trabalho na capital, a Emater Goiás conduz um experimento em Porangatu. Especificamente, este estudo avalia cultivares como Violeta, Vitória e Niágara Rosada. O foco central, portanto, é a adaptação ao clima local.

O engenheiro agrônomo Weslley Oliveira gerencia a estação. “De fato, os resultados preliminares são promissores”, afirma. “Eles não apenas confirmam a viabilidade, mas também reforçam a fruticultura como alternativa de diversificação”.

Durante o experimento, os técnicos seguem todas as fases das plantas. Após a poda em setembro, as brotações surgiram em outubro. Posteriormente, as colheitas começaram em dezembro. Portanto, o trabalho comprova de maneira prática a viabilidade da uva na região.

Conhecimento que Gera Resultados Práticos

Para o presidente da Emater Goiás, Rafael Gouveia, a pesquisa transforma desafios em soluções. “Na prática, o conhecimento científico amplia a renda do produtor”, pontua. “Ao mesmo tempo, ele fortalece a agricultura regional”.

Finalmente, o gerente de pesquisa, Cleiton Mateus, destaca o objetivo prático. “Em resumo, queremos transformar conhecimento em orientação”, reforça. “Desse modo, indicaremos com segurança as melhores cultivares para cada área do Cerrado”.

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Gessica Vieira

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